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Pediatria do Cubango regista 74 novos casos de HIV/Sida

     Saúde              
  • Cubango • Terça, 28 Janeiro de 2025 | 16h11
Directora do Hospital Pediátrico da Província do Cubango, Ilídia Martinho
Directora do Hospital Pediátrico da Província do Cubango, Ilídia Martinho
Maurício Sequesseque-ANGOP

Menongue – Setenta e quatro crianças foram diagnosticas com HIV/SIDA no Hospital Pediátrico do Cubango, durante o ano de 2024, contra 61 de 2023.

Este número resulta de um total de mil e 503 crianças atendidas no Centro de Aconselhamento e Testagem Voluntária (CATV) da referida unidade hospitalar.

Os dados foram avançados, nesta terça-feira, pela directora do Hospital Pediátrico do Cubango, Ilídia Martinho.

Segundo a responsável, as crianças infectadas com o vírus nasceram de mães seropositivas que desconheciam o seu estado serológico e realizaram partos nas suas residências, sem qualquer acompanhamento médico, o que contribuiu negativamente para o aumento do contágio da doença.

Neste momento, adiantou, o hospital assiste 239 crianças, dos zero aos 14 anos de idade, com o VIH/SIDA.

Apontou os bairros Pandera, Novo, Paz, Castilhos, Popular e Saprinho como sendo os que possuem um nível elevado de contágio da doença, sendo que muitas mães, por vergonha, desistem do tratamento, tendo garantido que o hospital dispõe de medicamentos suficientes para acudir a população.

Quanto a outras doenças, referiu que, durante o ano passado, foram diagnosticados 16 mil 848 casos de malária (+1460), que resultaram em setenta e seis óbitos (-5).

No total foram efectuadas 53 mil 521 consultas médicas efectuadas, onde foram internadas três mil e 107 crianças (+629), com diversas patologias.

No período em referência foram também registados nove mil 298 casos de doenças diarreicas agudas (-563), oito mil 134 casos de doenças respiratórias agudas (+1791), 429 casos de malnutrição (+91) e mil 557 casos de febre tifóide (+335).

Foram ainda realizadas duas mil 945 transfusões de sangue.

O hospital atende diariamente 200 a 250 crianças, tendo como principais patologias a malária, anemia, bem como doenças diarreicas e respiratórias agudas.

A unidade hospitalar, com uma capacidade de 77 camas para internamento, é assegurada por oito médicos e 80 enfermeiros. LMZ/FF/PLB

 





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