Angola vai introduzir vacina da malária ainda este ano

     Saúde              
  • Luanda • Quarta, 31 Julho de 2024 | 14h46
Doentes internados num dos hospitais do país
Doentes internados num dos hospitais do país
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - Angola vai, ainda este ano, vacinar crianças menores de um ano contra a malária, segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa.

O secretário de Estado, que falava terça-feira, em Luanda, na 23ª sessão temática sobre o "Programa de expansão e melhoria do Sistema Nacional de Saúde", promovido pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, referiu que os contactos já foram feitos e as negociações decorrem a bom ritmo para a aquisição da vacina  Serum 21, de fabrico indiano.

A vacina será ministrada em três doses com o reforço.

Aliado à vacina, disse, o Ministério da Saúde (MINSA) vai continuar a expandir as medidas de controlo integrado vectorial nos municípios com maior incidência, formar entomologistas e expandir a sua cobertura territorial para realizar a vigilância entomológica dos mosquitos Anopheles.

Expandir a distribuição e uso adequado de redes mosquiteiras tratadas com insecticida de longa duração, especialmente em crianças menores cinco anos e gestantes e garantir um diagnóstico oportuno com confirmação laboratorial e um tratamento de acordo com as normas estabelecidas constam das medidas que visam reduzir a mortalidade materno-infantil.

O Programa de expansão e melhoria do Sistema Nacional de Saúde visa expandir o acesso a serviços de saúde e medicamentos de qualidade, acelerar a redução da mortalidade de crianças menores de cinco anos e da mortalidade materna, e melhorar o desenvolvimento infantil, a nutrição e a saúde do adolescente, reduzir a incidência de doenças transmissíveis, reforçar a governança no sector e desenvolver a investigação biomédica.

Em relação ao acesso aos serviços de saúde e medicamentos de qualidade, o secretário de Estado disse que prevê-se o aumento do número de médicos, passando dos actuais 7.395 para 10.800, e de 49.283 enfermeiros para 78.500, por meio da realização de concursos públicos.

Carlos Pinto de Sousa acrescentou que outra meta é o aumento do número de hospitais de 224 para 307, assim como o número de centros médicos de 783 para 965. 

Para atingir os objectivos, acrescentou, o Ministério da Saúde vai continuar a trabalhar no reforço da formação contínua dos profissionais do sector, estabelecer projectos nacionais para o registo e formação dos agentes de educação comunitária e expandir e melhorar a rede de unidades sanitárias. PA





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