Sumbe – Cento e vinte e seis milhões de dólares é o valor que Angola vai receber do Fundo Global das Nações Unidas, no próximo ciclo de financiamento (2024/2027), para apoiar o programa de combate à malária, HIV/Sida e tuberculose nas províncias do Cuanza Sul e de Benguela.
A informação foi avançada quarta-feira, na cidade do Sumbe, pelo gestor sénior do Fundo Global, Joshua Galjour, adiantando que a instituição decidiu aumentar de 82 milhões de dólares para USD 126 milhões a subvenção com o objectivo de reforçar o combate destas doenças nas duas regiões do país.
De acordo com o responsável, que falava à imprensa no final de um encontro com a vice-governadora para o sector político, económico e social, Emília Tchinawalile, este aumento significativo de verbas deve-se aos excelentes resultados alcançados por Angola na melhoria do sistema de saúde.
“Angola vai beneficiar de um aumento de 52 porcento, ou seja mais 43 milhões de dólares no próximo ciclo de financiamento. Esta alocação é a mais significativa de todos os países do departamento de África e Médio Oriente para dar resposta à luta contra estas enfermidades e reforçar o sistema de saúde”, salientou.
Por seu turno, a vice-governadora Emília Tchinawalile enalteceu os esforços do Fundo Global na luta contra a malária, HIV/Sida e tuberculose, assim como a melhoria do sector da saúde na província.
“Para nós é uma grande satisfação, pois os resultados são satisfatórios. O Cuanza Sul está a corresponder às expectativas em benefício das populações, razão pela qual vamos continuar a trabalhar com esta organização internacional, para que o programa alcance os objectivos preconizados”, acrescentou.
Criado em 2002, o Fundo Global é uma organização financeira internacional que tem como objectivo angariar e doar recursos para prevenir e tratar doenças infecciosas, principalmente o VIH, tuberculose e malária, nos países subdesenvolvidos.CIJ/MCN