Luanda – O Ministério da Saúde (Minsa) reafirmou, esta terça-feira, o reforço da vigilância epidemiológica e laboratorial, a investigação de casos suspeitos, o rastreamento dos contactos e a aplicação de medidas de isolamento e de biossegurança para a prevenção da entrada da Varíola dos Macacos no país.
De acordo com uma nota chegada à ANGOP, estas medidas de vigilância máxima abarcam a capacitação dos profissionais de saúde, o reforço das províncias com material de biossegurança, medicamentos e produtos médicos, particularmente nas áreas fronteiriças com os países vizinhos com notificação de casos confirmados.
Em relação aos casos suspeitos de Varíola dos Macacos nas províncias de Cabinda, Lunda Sul e Namibe, o Minsa declara descartados e reitera que Angola até ao momento mantém-se livre da doença.
“O Minsa tomou conhecimento da existência de casos suspeitos da Varíola dos Macacos em Cabinda, Lunda Sul e Namibe. Imediatamente foram enviadas equipas de resposta rápida a estas regiões que não encontraram evidencias clínicas da doença. De igual modo, as amostras enviadas ao laboratório do Instituto Nacional de Investigação em Saúde revelaram-se negativas”, lê-se na nota.
Neste sentido, apela à sociedade a manter a calma e com serenidade, reiterando o engajamento do Executivo na protecção da saúde da população contra a doença.
A Varíola dos Macacos é uma doença infecciosa emergente, causada por um vírus transmitido aos humanos por animais infectados, na sua maioria roedores, cujos sintomas são bolhas e feridas na pele, febre, calafrios, dor de cabeça e muscular, cansaço excessivo nas costas.
A transmissão pode acontecer através do contacto próximo e prolongado com as feridas e secreções respiratórias libertadas pela pessoa infectada ao tossir ou falar.MCN