Luanda - A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, reafirmou, esta terça-feira, em Luanda, o compromisso do Executivo com a universalização do acesso à saúde para não deixar ninguém para trás, mitigando as desigualdades e as assimetrias sociais.
A governante reafirmou o posicionamento o facto durante o discurso de abertura na celebração do “Dia da Cobertura Universal de Saúde 2023”, que contou com a presença do representante da OMS em Angola, Humphrey Karamagi, e do representante da UNICEF em Angola, Antero Pina.
“Angola continua a desenvolver esforços e a assumir compromissos significativos para universalizar o acesso à saúde, particularmente aos cuidados primários de saúde, para não deixar ninguém para trás”, reafirmou.
O Executivo angolano, segundo a ministra, fez investimento em infra-estruturas no Serviço Nacional de Saúde, aumentado a capacidade resolutiva nos três níveis de atenção para responder às necessidades das populações, desde atenção primária às mais especializadas e complexas intervenções.
“Foram construídas, ampliadas e apetrechadas com novas tecnologias 163 novas unidades sanitárias, das quais 48 no âmbito do Programa de Investimento Público (PIP) e 115 do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM)”, disse a ministra reforçando que das novas unidades, 155 foram construídas no nível primário de atenção que resultou o aumento de mais de 24.382 camas no Serviço Nacional de Saúde.
Para a melhoria da cobertura dos serviços de saúde, 41.093 novos profissionais na carreira especial e no regime geral reforçaram o quadro de pessoal, com um incremento de 40,5 por cento do total da força de trabalho.
O Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde é celebrado, anualmente, no dia 12 de Dezembro. Foi proclamado através da Resolução 72/138 adoptada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 12 de Dezembro de 2017. ART