Dundo – As autoridades sanitárias angolanas aguardam pelos resultados laboratoriais, que estão em fase de conclusão, para a confirmação dos dados sobre seroprevalência da hepatite B em Angola, para um melhor controlo dos pacientes.
Os estudos resultam de um inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2023-2024, cujas actividades já estão em curso, coordenadas pelo Instituto Nacional de Estatística.
A informação foi prestada esta segunda-feira, no Dundo, pela directora do Instituto Nacional de Luta contra o VIH/SIDA, Maria Lúcia Furtado, durante um encontro de trabalho com o governo da Lunda Norte, sublinhando que os dados serão estratificados por províncias.
“Estamos na última fase dos exames laboratoriais para pela primeira vez termos dados fiáveis sobre a seroprevalência da hepatite B no país e assim assistirmos melhor os pacientes”, disse.
Disse que os indicadores actuais apontam para 2 por cento de seroprevalência no país.
A hepatite B é uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível.
A hepatite, habitualmente, não necessita de tratamento específico, recomendando-se cuidados de hidratação e repouso. Podem usar-se medicamentos (antivirais) em casos especiais.
Na maioria dos casos, o sistema imunitário controla a infecção e consegue eliminar o vírus num período de cerca de 6 meses. JVL/HD
