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Angola condena resistências aos esforços para eliminar malária

     Saúde              
  • Luanda • Segunda, 24 Abril de 2023 | 18h45
Mosquitos
Mosquitos
Divulgação

Luanda  –  A Representação Permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas, em Genebra, emitiu, esta segunda-feira, uma declaração conjunta, a  condenar a crescente criação de resistências para os esforços de saúde pública em controlar e eliminar a malária em África.

Em alusão ao 25 de Abril, Dia Mundial de Combate à Malária, a declaração refere que os mosquitos vectores invasivos, a resistência a medicamentos e insecticidas, bem como  as mudanças climáticas, estão a criar um ambiente desafiador no combate e eliminação da doença no continente.

De acordo com uma nota de imprensa, endereçada à ANGOP,  África enfrenta os maiores desafios ligados à malária, mais do que qualquer outra região do mundo e em relação às outras doenças, com uma estimativa de 595 mil  mortes em 2021, e que afecta principalmente crianças menores de cinco anos de idade. 

Adianta que cerca de 70 por cento  de todos os casos de malária e mortes estão concentrados em 11 países, sem citar quais, excepto um que não se encontra no continente africano.

A declaração recorda ainda o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo o qual, a intensidade de doenças transmitidas por vectores, como a malária, irão crescer com o aquecimento global, pois os mosquitos se reproduzem mais rapidamente à medida que as temperaturas aumentam. 

Destaca que as cidades  costeiras de África estão a tornar-se mais vulneráveis às frequentes inundações sazonais, o que também aumenta o risco de doenças transmitidas por vectores, tendo em conta que os eventos climáticos extremos tendem a repetir-se em ciclos mais curtos.

Por outro lado, alerta, a disseminação do Anopheles Stephensi, uma espécie de mosquito invasor que prospera nas cidades e pode transmitir os parasitas da Malária Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax, e se apresenta como uma nova ameaça. 

O documento lembra que face aos crescentes desafios, a UNITAID está a trabalhar numa nova ferramenta de controlo de vectores que deverá reduzir a malária em mais de um quarto até 2030.

"Iniciativas promissoras incluem novos mosquiteiros com diferentes combinações de inseticidas para combater a resistência do mosquito; repelentes espaciais que liberam produtos químicos no ar para evitar que mosquitos picam humanos dentro de um determinado espaço; e tratamento de humanos e animais com drogas que matam os mosquitos que os picam, dentre outras estratégias", cita a nota.

A UNITAID é uma iniciativa internacional que promove o acesso ao tratamento de doenças como a SIDA, malária e tuberculose em populações de países em desenvolvimento. 

Foi fundada em Setembro de 2006 por iniciativa do Brasil e da França, sendo ambos parceiros fundadores juntamente com o Chile e o Reino Unido, e é largamente financiada por um mecanismo de financiamento inovador. 

Acolhido pela OMS em Genebra, os principais objectivos da organização são negociar preços baixos para os medicamentos. A UNITAID não tem a distribuição de medicamentos como um dos seus objectivos do programa, mas apoia programas dos seus patronos como a Fundação Clinton, o Fundo Global ou a OMS.
A declaração conjunta é uma iniciativa da  embaixadora Margarida Izata, representante Permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e Outras Organizações Internacionais em Genebra, em nome da Delegação Africana no Conselho Executivo da UNITAID, e o director Executivo da organização, Philippe Duneton. VIC





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