Luanda - Quatrocentos e noventa equipamentos para a conservação de vacinas foram entregues, este sábado, ao Ministério da Saúde (MINSA), para reduzir as necessidades de expansão e reabilitação da cadeia de frio nas unidades sanitárias.
Consta da doação da China Merchants Fundation, 150 arcas refrigeradoras solares e os respectivos painéis solares, 40 eléctricas e 300 caixas isotérmicas.
Segundo a ministra Sílvia Lutucuta, esta doação, avaliada em um milhão de dólares, permitirá apetrechar e reforçar 190 unidades sanitárias, em todo o país.
Sílvia Lutucuta adiantou que a cadeia de frio constitui um dos pilares importantes, para qualquer programa de vacinação, uma vez que garante a oferta de vacinas seguras.
“Esse material permitirá conservar, não só as vacinas contra a Covid-19, mas também as do programa de vacinação das crianças e garantir saúde, através da imunização”, assegurou a ministra.
Informou que as 150 arcas com painéis solares e capacidade para conservar três mil doses de vacinas cada uma, vão permitir cobrir as áreas de difícil acesso e sem energia da rede pública.
Sobre a Covid-19, a ministra adiantou que Angola está a negociar com o governo chinês a aquisição de mais vacinas da Sinopharm.
A responsável aproveitou a ocasião para alertar a população que não estão autorizadas as transcrições das vacinas contra a Covid-19, no Cartão Internacional, referindo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) está a organizar e vai definir a metodologia e o tipo de cartões a utilizar.
Por seu turno, o embaixador da China em Angola, Gong Tao, manifestou a disponibilidade do seu governo, das empresas chinesas e organizações em continuar a apoiar os esforços de Angola, nos sectores da saúde, económico e comercial, e, em particular, no combate à Covid-19.