Luanda - A presidente da Associação Angolana de Direitos e Inclusão das Mulheres com Deficiência (AADIMD), Luísa Mendonça, defendeu a necessidade das empresas públicas e privadas admitirem também pessoas com deficiência, no quadro da reintegração social e económica desta franja.
Segundo a responsável, as instituições públicas e privadas devem cumprir com o regulamento sobre a reserva de vagas e procedimentos para a contratação de pessoas com deficiência, aprovado pelo Decreto Presidencial nº 12/16, de 15 de Janeiro.
Falando nesta quarta-feira à ANGOP, em Luanda, no quadro do 3 de Dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Luísa Mendonça referiu que, apesar do diálogo, muitas instituições públicas e privadas não cumprem com este decreto.
“Poucas são as instituições que empregam pessoas com deficiência, situação que preocupa esta associação”, realçou.
A líder associativa lamentou o facto de algumas pessoas não estarem consciencializadas sobre a igualdade de oportunidade.
Por outro lado, disse que a AADIMD vai trabalhar para emponderar economicamente as mulheres com deficiência, através de projectos na área de empreendedorismo e na criação de cooperativas.
Lembrou que estão a ser realizadas várias acções como palestras, workshops e visitas em instituições públicas e privadas.
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 14 de Outubro de 1992. EVC/OHA