Mbanza Kongo – Trinta e dois cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) foram repatriados, quarta-feira, pelo Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), no município do Soyo, província do Zaire, por entrada e permanência ilegal no território nacional.
Do grupo, constam 21 homens e 11 mulheres, recolhidos em diversos bairros periféricos da circunscrição, indica uma nota deste órgão operativo do Ministério do Interior enviada esta quarta-feira, à ANGOP, em Mbanza Kongo.
Segundo o documento, os referidos imigrantes ilegais foram repatriados pela fronteira fluvial do Kimbumba, município do Soyo.
Na terça-feira (5), um grupo de nove cidadãos da República Democrática do Congo (RDC) foi detido nas matas da comuna de Kinsimba (Tomboco), quando pretendia atingir Luanda, capital do país, por via ilegal.
Estes congoleses democráticos desembolsaram 50 mil Kwanzas cada a um suposto guia, cidadão nacional, para os transportar até à capital angolana.
Os referidos imigrantes ilegais, três dos quais do sexo feminino e em estado de gestação, entraram no território nacional pela fronteira terrestre do Luvo, município de Mbanza Kongo, percorrendo vários quilómetros a pé até ao município do Tomboco.
Mesmo com as fronteiras nacionais encerradas por conta da pandemia da Covid-19, cidadãos deste país vizinho, violam frequentemente o perímetro fronteiriço para se introduzir em território nacional para fins inconfessos.
Quatro municípios da província do Zaire partilham fronteira terrestre e fluvial com a República Democrática do Congo, designadamente Mbanza Kongo, Soyo, Cuimba e Nóqui, numa extensão de 310 quilómetros.