Luanda – Angolanos residentes nos Emirados Árabes Unidos (EAU) defenderam, sábado, contínuas reformas em Angola, para maior atracção de investimentos e desenvolvimento do país em vários segmentos.
Essa foi a conclusão a que chegaram os participantes da mesa redonda de reflexão sob tema "Angola, Ontem, Hoje e Amanhã - desafios e soluções para o Desenvolvimento Social e Económico", numa iniciativa da Associação dos Angolanos e Amigos nos EAU.
No encontro, enquadrado nas celebrações do 04 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, os angolanos naquele país do Médio Oriente enalteceram as reformas em curso e sugeriram algumas opções e soluções para o desenvolvimento social e económico do país, de acordo com uma nota chegada à ANGOP, neste domingo.
Dentre outros desafios, os angolanos apontam a melhoria do ambiente de negócios com vista à promover a construção de uma sociedade baseada em valores e oportunidades para a realização de projectos, além da necessidade de se primar pela fraternidade, solidariedade, justiça social e unidade nacional.
A presidente da Associação dos Angolanos e Amigos nos EAU, Adelina Veso, considerou que a assinatura dos acordos de Paz e Reconciliação Nacional foi um dos pontos mais altos da história do país, depois da independência nacional, em 11 de Novermbro de 1975.
"Passados 21 anos, temos consciência de que ainda há muito trabalho a ser feito para construirmos o país que desejamos e merecemos, e não menos importante ainda, temos consciência de que para este desiderato a participação de todos é imprescindível", disse.
Participaram no evento, patrocinado pelas missões diplomática e consular de Angola nos EAU e comunidade angolana residente neste país.
Foram principais oradores do debate o vice-cônsul de Angola no Dubai, Ismael Filipe, o jurista Acúrcio Estêvão e o empresário Afonso Sanana, residentes nos Emirados há 17 anos.
No Conselho Consultivo Alargado do Ministério das Relações Exteriores, realizado de 11 a 13 de Abril de 2023, em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço, orientou as missões diplomáticas e consulares a prestarem particular atenção à diáspora, no atendimento das suas necessidades de natureza jurídico-consular
Defendeu que os membros na diáspora, através dessas missões, estejam permanentemente informados sobre os acontecimentos relevantes no país, de comemorarem em conjunto as principais efemérides nacionais e de encorajarem a realização de actividades das comunidades que visam promover a cultura e gastronomia angolana no estrangeiro..NE