Luanda – A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, apontou nesta quinta-feira, em Luanda, a unidade, disciplina, compromisso, sentido patriótico e trabalho como factores fundamentais para a superação dos distintos obstáculos.
A responsável falava na cerimónia de cumprimentos de início de ano, realizada na sede do MPLA, onde exortou aos quadros e militantes do partido a continuarem juntos no trabalho para o engrandecimento do MPLA, mediante aumento do amor, dedicação, resiliência e responsabilidade para com as causas do partido governante.
“Não interessam as adversidades do contexto, se houver unidade, disciplina, compromisso, sentido patriótico e trabalho no nosso seio, não existirão obstáculos intransponíveis. Será sempre possível alcançarmos os nossos objectivos”, aferiu.
A responsável solicitou um espírito de reforço da unidade, elevação do profissionalismo e dedicação, para fortificar a “marca ÉME”.
Na sua intervenção, Luísa Damião lembrou que o ano de 2022 foi, inegavelmente, bastante desafiador, de grandes realizações, vitórias e lições para todos, enquanto organização político-partidária, tendo destacado a realização das eleições gerais e a vitória do MPLA, em Agosto, como os factos de maior relevância política em Angola.
“Tratou-se de um exercício que exigiu das estruturas do nosso partido maior dedicação, empenho e resiliência, mas, sobretudo, comprometimento e sentido de missão face aos grandes desafios que o ambiente eleitoral exigiu”, frisou.
Para a dirigente, os fenómenos sociais inerentes à conjuntura mundial, cujo impacto político, económico e social são sentidos, igualmente, à escala global, tiveram influência directa sobre a percepção eleitoral em Angola e, consequentemente, sobre os resultados do pleito eleitoral.
Nesta senda, a vice-presidente recomendou que os planos e programas aprovados pela Direcção do Partido sejam executados com o rigor que se requer, tendo em conta a eficácia, eficiência e efectividade, no quadro dos desafios políticos colocados ao partido.
Segundo Luísa Damião, o MPLA é um partido que constrói as suas vitórias na antecipação, mas estas têm uma maior expressão com o resultado da acção governativa e, “por isso, temos a responsabilidade de assegurar que as promessas eleitorais sufragadas nas eleições gerais, entrem para a agenda pública e, por conseguinte, sejam a fonte para o desenho das políticas públicas e sociais”.
Disse que o partido tem a obrigação de apoiar o Executivo na implementação do Programa de Governo, lembrando que os desafios sociais são, hoje, mais evidentes e não podem ser ignorados.
Na sua intervenção, a partidária defendeu a necessidade do reforço da inserção do MPLA na sociedade angolana, sobretudo junto do eleitorado mais jovem, uma tarefa que deve continuar a merecer especial atenção de todos os quadros e militantes.
“É avisado reconhecer que um dos desafios perenes, que se impõe ao partido é a evidente necessidade de respondermos os anseios dos nossos filhos e filhas”, enfatizou a dirigente, para quem “são os jovens e mulheres, com os quais devemos estabelecer sempre uma relação não apenas vertical, mas sobretudo horizontal”.
Na ocasião, a vice-presidente felicitou a Organização da Mulher Angolana (OMA) pelo seu 61º aniversário, assinalado no dia 10 do corrente mês, reiterando que foi uma trajectória profundamente marcada pela defesa de causas nobres, com tenacidade e camaradagem, cujos resultados são, entre outros, a emancipação da mulher angolana.