Luanda – A vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa, defendeu, esta terça-feira, em Luanda, a necessidade da preservação e divulgação do legado patriótico do 4 de Fevereiro, para um melhor conhecimento do valor da luta pelas novas gerações.
Em declaração à imprensa, no acto comemorativo do 64º aniversário do início da Luta Armada de Libertação Nacional (4 de Fevereiro), Mara Quiosa referiu que a data deve servir de reflexão e partilha de conhecimento do valor da luta pela liberdade e soberania de Angola.
"É também importante que honremos e sejam realizadas homenagens aqueles heróis conhecidos e os anónimos, que abdicaram da sua juventude, do convívio das suas famílias para lutarem contra o colonialismo português e conseguirem trazer a independência para o nosso país", salientou.
A vice-presidente do MPLA apelou ainda aos jovens para o reforço e contributo na manutenção da paz, que garante o desenvolvimento de Angola.
"Os nossos mais velhos já fizeram a sua parte, por isso é importante que as novas gerações façam, também, a sua, e fazer a sua parte não é nada mais do que continuarem a trabalhar para a manutenção da paz no nosso país,”realçou.
Por sua vez, o govenador provincial de Luanda, Luís Nunes, sublinhou a importância da data, numa altura em que o país vai celebrar 50 anos de independência nacional.
Luís Nunes anunciou, por outro lado, a reabilitação, para breve, do Marco Histórico do Cazenga, para melhorar as condições da infra-estrutura e garantir maior conforto aos visitantes.
A comemoração do 64º aniversário do início da Luta Armada de Libertação Nacional (4 de Fevereiro), ficou marcada, na província de Luanda, com o hastear da bandeira, no Museu Nacional de História Militar (Ex-Fortaleza de São Miguel), e a deposição de uma coroa de flores, no Monumento do Soldado Desconhecido, num acto presidido pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado.
Angola celebra hoje, terça-feira, 4 de Fevereiro, 64 anos do início da Luta Armada de Libertação Nacional, sob o lema "Com o espírito de Fevereiro, trabalhemos para a estabilidade, desenvolvimento e emprego".
A província do Uíge acolhe, esta terça-feira, o acto central das comemorações do dia do início da Luta Armada de Libertação Nacional, que será presidido pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado.
A data fica grafada na história de Angola por ser o marco da luta armada que culminou, 14 anos depois, com a proclamação da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, pondo fim ao processo de ocupação e colonização portuguesa, iniciado no século XV.
Foi na madrugada do dia 4 de Fevereiro de 1961 que, cerca de 200 nacionalistas angolanos, armados de catanas e outras armas brancas, desencadearam uma série de ataques a várias cadeias para libertar presos políticos do regime colonial português/MEL/ASS