Luanda - A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, instruiu esta sexta-feira, as crianças a preservar o meio ambiente, por exercer um papel fundamental na vida dos seres humanos.
O facto aconteceu após uma visita das crianças da escola nº 1135 ao Gabinete de Apoio a Vice-presidente da República, no âmbito do mês de Junho a si dedicado, sob o lema "Formar agora os ambientalistas do futuro".
Esperança da Costa, que interagiu com as crianças, apontou algumas consequências das alterações climáticas, tais como insegurança alimentar, conflitos sociais, perdas de vida e deslocações forçadas das populações.
De acordo com a Vice-Presidente, as alterações climáticas ameaçam os ecossistemas e enfraquecem o cumprimento dos direitos fundamentais.
Esclareceu aos petizes sobre as transformações que o ambiente tem experimentados e os desafios globais para reverter a situação.
Realçou a forma como o Executivo tem desenvolvido os programas ambientais, bem como aqueles ligados à promoção dos direitos e deveres das crianças, de forma a não lhes faltar água, educação com qualidade e um ambiente saudável.
Na ocasião, a ministra da Educação, Luísa Grilo, informou que em todas as disciplinas do ensino primário e secundário estão inseridos conteúdos com questões ambientais, de forma a ensinar as crianças sobre a importância do meio ambiente.
Avançou ainda que o sector está a trabalhar com a Unesco num programa de plantações de árvores para a preservação do meio ambiente e recolha selectiva de lixo em 55 escolas.
Por sua vez, a pequena Jasmim da Cruz mostrou-se satisfeita com a visita e com o que aprendeu sobre o ambiente, apelando às outras crianças a não estragarem as plantas.
Já Jucelina Afonso disse ter aprendido que não se deve queimar as plantas nem maltratar o meio ambiente porque sem elas não se pode ter oxigénio.
O Decreto Presidencial n.º 149/22 introduz em Angola uma nova Estratégia Nacional de Educação Ambiental, que deverá ser implementada até 2050 e propõe metas a cumprir ao nível do saneamento básico ou da utilização de plásticos que são normalmente associadas a outro tipo de políticas públicas.
O documento define que os principais objectivos desta estratégia vão fortalecer os mecanismos de diálogo na sociedade, estabelecer consensos sobre medidas e acções conjuntas, criar um ambiente de produção de valores e mudança de comportamentos, alargar a base de conhecimentos sobre sustentabilidade e protecção ambiental e incentivar a participação permanente dos cidadãos e da sociedade nos programas de educação ambiental a curto, médio e longo prazos.
Os três eixos da estratégia circulam ao redor dos conceitos de cidadania ambiental, consumo consciente e sustentável e saneamento ambiental. FMA/ART