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Vice-governadora no Cuando Cubango solicita maior envolvência na preservação da paz

     Política              
  • Cuando Cubango • Terça, 02 Abril de 2024 | 13h44
Vice-governadora do Cuando Cubango para os sectores Político, Social e Económico, Helena Chimena
Vice-governadora do Cuando Cubango para os sectores Político, Social e Económico, Helena Chimena
Alberto Kalúpia -ANGOP

Menongue - A vice-governadora do Cuando Cubango para os sectores político, social e económico, Helena Chimena, solicitou hoje, terça-feira, na cidade de Menongue, maior envolvência de todas as forças do país na preservação da paz, para a construção de uma Angola moderna, democrática e próspera.

Helena Chimena falava na abertura das jornadas comemorativas ao 4 de Abril, Dia da Paz e Reconciliação Nacional.

A vice-governadora defende que a árdua tarefa de preservar a paz é de todos os angolanos, desde os líderes políticos, religiosos, civis, empresários, associações culturais e juvenis, tendo por base os valores do trabalho, da liberdade, da justiça social, do respeito mútuo, da solidariedade, unidade e da reconciliação.

“A paz é um dos maiores bens que os angolanos alcançaram depois de décadas de guerra e sofrimento”, frisou a vice-governadora, para quem, 22 anos passados, Angola vive uma enorme certeza do futuro, fruto da convicção de todos os angolanos de que a paz é definitiva e é imprescindível para o desenvolvimento sustentável.

A responsável reiterou que a paz é um bem insubstituível e que deve estar despida de cor partidária, tendo em atenção os largos anos de conflito armado, mas que hoje o povo usufrui, cada vez mais, dos seus frutos, factor fundamental para o desenvolvimento de qualquer nação.

Segundo Helena Chimena, é todo importante que os jovens sejam usuários racionais das redes sociais, de modo a tirarem o melhor proveito para o progresso pessoal, profissional, científico e de aprendizagem, incentivar e promover o espírito de tolerância e respeito mútuo, exaltando o amor à pátria e o respeito pelos símbolos nacionais.

Estiveram presentes na abertura membros do governo, representantes de partidos políticos, de igrejas reconhecidas pelo Estado, de associações juvenis, filantrópicas, estudantes da Universidade Cuito Cuanavale e do Instituto Superior Politécnico Privado de Menongue (ISPPM), entre outros convidados.

Especialistas defendem utilização das redes sociais para a promoção da paz

Os responsáveis ligados aos serviços de inclusão social, comunicação e administração da Justiça no Cuando Cubango defenderam hoje, terça-feira, a utilização das redes sociais de forma mais racional para promover a cultura de paz nas comunidades.

Ao debaterem o tema: “Conteúdos nas redes sociais como Promoção da Paz”, no quadro da jornada comemorativa dos 22 anos de Paz e Reconciliação Nacional, a serem assinalados a 4 de Abril, os responsáveis defenderam maior trabalho de educação para mentalizar a população, sobretudo a juventude, para um maior equilíbrio na publicação de conteúdos.

De acordo com Lérias Biwango, chefe dos serviços provinciais do Instituto Nacional da Criança (INAC), para a disseminação da cultura da paz é necessário respeitar a vida e rejeitar todo e qualquer tipo de violência, conflitos ou outros problemas.

Por isso, defendeu que os conteúdos a serem partilhados nas redes sociais devem estar directamente ligados à promoção da cultura de paz, visando assegurar a harmonia social, a estabilidade e os direitos humanos, acrescentando ser importante veicular informações de forma ética, ainda que versadas para o lado crítico.

Já o sub-procurador da República junto ao Serviço de Investigação Criminal (SIC), Félix Nunes de Freitas, explicou que, quando os conteúdos partilhados nas redes sociais ferem a honra e o bom nome dos cidadãos, já se consubstancia em crimes como a difamação, a calúnia, condenáveis e puníveis nos termos do artigo 214 do Código Penal, com a pena de prisão de até um ano ou multa de 115 dias.

“ O investimento em uma educação digital é fundamental para que o uso da Internet seja ético, para que as informações veiculadas sejam absorvidas de forma crítica e reflexiva e, assim, possamos usufruir das muitas possibilidades de comunicação, produção e disseminação de conhecimentos, afectos, lutas por direito, bem como serviços e negócios”, concluiu.

Por seu turno, o secretário Executivo do Conselho Provincial da Juventude, Miguel Tchissingui, defende que a imagem a levar sobre os textos partilhados no perfil das redes sociais devem ser cautelosas e construtivas, pois revelam a personalidade e os objectivos dos seus autores.

Condenou veementemente jovens que não tenham sentimento patriótico e desrespeitam as pessoas que perderam sangue e outros meios para conquistar a paz, publicando conteúdos que perigam a paz social.

Considerou que seja qual for o ambiente, o jovem deve primar pelo sentimento de paz para não desenvolver práticas que não são abonatórias para a sociedade.

Observou que a crítica política, social ou económica nas redes sociais pode ocorrer com normalidade, mas tem de ser construtiva e bem elaborada para que de forma regrada crie ambiente favorável à paz.

No seu pronunciamento, o jornalista José Jaime defende que os filhos devem ser educados para a utilização correcta dos equipamentos, sob pena de partilharem conteúdos inadequados, pois o problema está na capacidade de publicar, sem filtrar o que é bom do que é mau, colocando em causa o desenvolvimento do país.

O engenheiro informático Marcolino Chiungue disse que as redes sociais são espaços virtuais de interacção com pessoas próximas do ponto de vista físico ou virtual, cujo número de utentes em Angola é de aproximadamente dois milhões, sendo que mais de 60 por cento são jovens.

Afirmou que as redes não podem constituir um empecilho para a manutenção da paz, porém tudo deve passar pela educação sobre as redes sociais e instrumentos legais como o código penal e a lei de imprensa e de Comunicação Social.

“Os conteúdos que devem merecer divulgação são aqueles que trazem um clima de promoção de paz. As redes sociais, como todas as tecnologias de comunicação, não são de todo maléficas, elas são benéficas, mas a forma como as utilizamos é que define. O conteúdo emana do coração da pessoa e muitas vezes é o reflexo da ausência da educação que transfere tudo para as redes sociais”, sublinhou. ALK/MSM/FF/PLB





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