Huambo – O vice-governador para o sector Político, Social e Económico do Huambo, Angelino Elavoco, defendeu, esta sexta-feira, a necessidade de uma administração mais próxima ao cidadão, rigorosa, eficiente e menos dispendiosa, focada nas soluções e resultados.
O responsável falava em representação da governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, durante o workshop sobre “Ética na Administração Pública”, dirigido aos gestores públicos e estudantes, realizado no Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), numa iniciativa da Inspecção Geral da Administração Estado (IGAE).
Na ocasião, Angelino Elavoco disse que o impacto esperado de uma administração pública rigorosa é de que, no curto, médio e longo prazos, se contribua, positivamente, para o crescimento e desenvolvimento do país, onde todos os cidadãos consigam se realizar e participar no processo da transformação nacional.
Referiu que a relação, entre a Administração pública e os cidadãos, deve ser sempre de proximidade, com fundamentos baseados na ética, para o bem-estar social necessário.
Sublinhou ser importante assegurar que a ética não seja apenas uma retórica nos debates públicos, mas sim, devem estar presente e reflectida na forma de actuação no dia-a-dia da sociedade.
Angelino Elavoco considerou pertinente o workshop sobre “Ética na Administração Pública”, por ser actual e actuante, na qual os gestores públicos devem ter maior atenção, tendo em conta o interesse nacional.
Apontou que os responsáveis precisam reflectir como se encontram as instituições que dirigem, serviços prestados e sua qualidade, assim como ter uma actuação isenta e imparcial, de modo a melhorarem os trabalhos, tendo em conta as soluções e resultados do bem-estar comum.
Por sua vez, o inspector-geral da Administração do Estado, João Manuel Francisco, lembrou que a função de governar visa servir os cidadãos, para além de indicar caminhos de desenvolvimento nacional.
Frisou que a ética precisa ser uma cultura e forma de estar na sociedade, com mais respeito aos outros e ser mais solidário, na perspectiva da satisfação das necessidades básicas da população.
Servir o público, declarou o inspector-geral, da IGAEI deve ser o lema da administração do Estado angolano, buscando melhores aspectos práticos de actuação, que se vai consubstanciar no equilíbrio e bondade colectiva.
Lembrou que a função da IGAE passa pela prevenção, alerta, divulgação da legislação e do Código de Ética na Administração directa e indirecta do Estado angolano, para se atingir os fins preconizados.
Participaram do workshop gestores de instituições públicas, membros dos órgãos de Defesa, Segurança e Ordem Interna, magistrados Judiciais e do Ministério Público, entidades religiosas e autoridades tradicionais e a comunidade académica.
A IGAE, criada a 17 de Janeiro de 1992, é o órgão auxiliar do Presidente da República com a missão de efectivar o controlo interno administrativo da Administração Pública. ZZN/ALH