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Universitários destacam feitos de Agostinho Neto

     Política              
  • Huambo • Terça, 21 Junho de 2022 | 14h20
Centenário do Fundador da Nação, Agostinho Neto
Centenário do Fundador da Nação, Agostinho Neto
Carlos Matias / ANGOP

Huambo – A dimensão humanista, cultural e os feitos políticos e sociais do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, foram considerados, esta terça-feira, por estudantes universitários da província do Huambo, como determinantes para a independência nacional.

Ouvidos pela ANGOP, acerca do centenário do nascimento do Fundador da Nação, a assinalar-se a 17 de Setembro próximo, os discentes consideraram Agostinho Neto como um homem pedagógico e profético, cuja dimensão política, cultural e poética continuam a transcender fronteiras.

Jalcira Guilherme, estudante do curso de licenciatura em Direito pelo Instituto Superior Politécnico Católico, disse que o legado do Presidente Agostinho Neto ultrapassou fronteiras, daí a necessidade da participação de todos nas actividades em torno do seu centenário. 

“Eu penso que a participação de todos nas actividades que visam saudar o centenário do primeiro Presidente de Angola devem constituir um orgulho e uma honra para todos os angolanos, por se tratar de um homem que deu tudo de si, em prol da Pátria e dos angolanos”, referiu.

Tatiana Figueiredo, igualmente estudante do curso de Direito no Instituto Superior Politécnico Católico, considerou justas as homenagens em torno do centenário do Herói Nacional, enquanto político, médico, poeta, homem de cultura e de humanismo contagiante.

Jorge Fernando, estudante do curso de História no Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED), disse que a existência de Angola, como Nação, está intrinsecamente ligada ao Presidente António Agostinho Neto.

“Não é possível falar de Angola, sem elencar os feitos de Agostinho Neto, uma figura de dimensão inquestionável por mérito próprio”, sublinhou.

Israel Calunjinji, do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade José Eduardo dos Santos, disse que, na dimensão médica, Agostinho Neto desempenhou um papel bastante importante, exercendo a sua actividade num contexto difícil e de opressão.

No domínio político, o estudante considerou Agostinho Neto como um líder exemplar e pacificador.

O estudante Vasco Sembele, do curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade José Eduardo dos Santos, afirmou que “Agostinho Neto foi arquitecto e o pulso firme na conquista da independência nacional, para além de ser uma figura reverenciada em África, cujo legado constitui fonte de inspiração para os todos jovens Angola”.

António Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane, Icolo e Bengo, e faleceu a 10 de Setembro de 1979.

Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.

É uma referência da ­cultura nacional, tendo escrito várias obras traduzidas em diversas línguas, com destaque para “Quatro Poemas de Agostinho Neto”, em 1957, “Sagrada Esperança” (1974) e “A Renúncia Impossível” (1982).  





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