Luanda- O presidente da conferência geral UNESCO, Santiago Mourão, reafirmou, esta terça-feira, em Luanda, o compromisso da sua organização com a África é prioridade global, para melhorar a integração da região em todas as esferas e competências para o período 2022/2029.
Santiago Mourão, que falava no encerramento da segunda edição da Bienal de Luanda, salientou que o evento é um significativo reforço no alinhamento da acção da organização com as aspirações da agenda 20/63 da União Africana, através da cooperação e do dialogo sul/sul e sul/norte e temas de ponta sobre a ética e inteligência artificial, ciência aberta, assim como as áreas de educação de qualidade, cultura, comunicação e informação.
O responsável agradeceu Angola e União Africana pela realização do evento que decorreu sob o tema que está no coração do mandato da Unesco, a cultura da paz.
Referiu que este conceito da cultura de paz nasceu em África, em 1989, num congresso internacional realizado em Yamoussoukro( Cote D’ Ivoire), salientando que continuarão a advogar os estados membros para promover a cooperação em prol do crescimento do continente para a conquista da paz.
Durante quatro dias vários temas foram abordados no evento distribuído em painéis com a participação de delegados de todo o mundo.
A Bienal de Luanda é um projecto que nasce da convergência de políticas e programas estratégicos entre três parceiros principais, designadamente, o Governo de Angola, a UNESCO e a União Africana.
O evento apresentou e propôs espaços de reflexão, de exposição e de difusão de criações artísticas, boas práticas, ideias e saberes relacionados com a cultura de paz.