Luanda - A União Europeia (UE) e Governo angolano assinam quarta-feira (21), em Luanda, quatro convenções de financiamento em áreas da economia azul e circular, justiça e boa governação no valor de 90 milhões de euros (1 euro equivale cerca de Kz 900).
A informação foi avançada esta segunda-feira pela embaixadora da União Europeia em Angola, Rosário Bento Pais, no final do encontro com a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira.
A diplomata informou que as quatro convenções de financiamento serão rubricadas pela Comissária da União Europeia para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, e o ministro da Economia e Planeamento, Victor Hugo Guilherme.
A Comissária da União Europeia (UE) para as Parcerias Internacionais chega quarta-feira a Luanda, capital do país.
À imprensa, Rosário Bento Pais lembrou que Angola está a beneficiar do apoio de cerca de 275 milhões de euros (Kz 121 mil milhões) da União Europeia até 2024 e, deste período, até 2027 será negociado pelos parceiros um segundo pacote.
O programa de cooperação de 275 milhões de euros para quatros anos abrange áreas como a diversificação da economia, governação e desenvolvimento humano.
A diplomata considerou positivo o quadro de cooperação entre a União Europeia e Angola.
Rosário Pais disse, igualmente, ter abordado com a líder do Parlamento angolano assuntos relativos com a Assembleia Paritária entre a UE e a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), depois da assinatura do Acordo de Samoa.
O Acordo de Samoa é um novo quadro geral de relação entre a UE e os países de África, Caraíbas e Pacífico, abrangendo seis domínios prioritários, nomeadamente a democracia e os direitos humanos, desenvolvimento e crescimento económico sustentável, alterações climáticas, desenvolvimento humano e social, paz segurança e migração e mobilidade.
Assinado oficialmente no dia 15 de Novembro de 2023, em Apia (Samoa), este acordo substitui o de Cotonou, que vigorou entre a UE e os países de África,Caraíbas e Pacífico.
O Acordo, que vigora de forma provisória, desde Janeiro deste ano, inclui uma base comum a nível dos Estados OEACP, combinada com três protocolos regionais para África, Caraíbas e Pacífico, centradas nas necessidades específicas destas regiões. DC/VIC