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UA considera situação no Leste da RDC bastante degradante

     Política              
  • Luanda • Sexta, 18 Outubro de 2024 | 16h19
Enviado Especial do Presidente da CUA e Chefe da Missão da UA para África Central e Oriente, Egidio dos Santos
Enviado Especial do Presidente da CUA e Chefe da Missão da UA para África Central e Oriente, Egidio dos Santos
Joaquina Bento - ANGOP

Luanda - O chefe da Missão da União Africana para África Central e Oriental (MISAC), António Egídio de Sousa Santos, considerou esta sexta-feira, em Luanda, a actual situação humanitária e de segurança no Leste da República Democrática do Congo (RDC), como sendo bastante preocupante.

António Egídio de Sousa Santos fez esta consideração à ANGOP, no final do painel sobre "A actual situação humanitária e de segurança no Leste da RDC e na região", no fórum de alto nível das mulheres da região dos Grandes Lagos.

O também representante especial do presidente da Comissão da União Africana (CUA), disse que tem acontecido violações às mulheres, crianças e homens por parte dos militares naquela localidade.

Apontou que, devido à situação, os países na sub-região estão constrangidos e esperam que se encontre uma solução pacífica para o bem-estar das mulheres da RDC e África Central.

Disse esperar que, deste encontro entre as mulheres da região, possam sair contribuições a fim de que se chegue ao alcance de uma paz efectiva e duradoura para o Leste da RDC.

Saudou a apreciação positiva do encontro que o Presidente da República, João Lourenço, fez durante a sua intervenção de abertura do evento, enfatizando ser uma pessoa querida nos países da África Central pelo seu esforço para o alcance efectivo da paz.

No seu entender, “é urgente a paz na sub-região para que possa haver desenvolvimento dos países e das pessoas, pois a situação é péssima e estão a ter muitas perdas e lamentações de mulheres, crianças e homens”.

Referiu ser também necessário a existência, neste país, de forças armadas como tal, que defendam a integridade territorial e os seus cidadãos.

Durante dois dias, as mulheres vão falar, entre outros assuntos, sobre "A situação humanitária e de segurança no Leste da RDC e na região", "O impacto económico do conflito sobre as mulheres na região", "Mecanismos para a erradicação da violência baseada no género em contexto de conflito" e "Reforçar a consolidação da paz transfronteiriça e a formação de coligações de mulheres". SJ/SC





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