Luanda - O ministro das Relações Exteriores, Téte António, constatou este sábado, no âmbito da diplomacia económica, as obras de requalificação das instalações em que funcionará a Refinaria de Óleo Vegetal de Angola, a partir do final deste ano.
Trata-se das antigas instalações da Textang 1, situadas na Zona da Boavista, adquiridas pelo Grupo Naval por concurso público.
A futura fábrica de óleo é um investimento de 80 milhões de dólares americanos e vai empregar mil trabalhadores.
Acompanhado do embaixador da Itália em Angola, Cristiano Gallo, e de altos funcionários do MIREX, o ministro Téte António recebeu informações detalhadas do novo projecto que poderá beneficiar, proximamente, a população luandina e não só.
Segundo o director-geral do projecto, Hélder Caetano, a nova fábrica de óleo alimentar terá uma capacidade de 500 toneladas diárias de refinação.
Antes, o ministro visitou várias unidades fabris no Polo de Desenvolvimento Industrial de Viana, com início nas instalações do Grupo Naval FEEDTEC, fábricas de produção de massa alimentar, farinhas de trigo e milho, utensílios de higiene (fraldas, guardanápos, papel higiénico) e chapas de zinco para a construção civil.
Na ocasião, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, manifestou-se satisfeito com o investimento feito pelo Grupo Naval, que vem responder aos apelos do governo sobre a necessidade de investimento de na indústria, com objectivo de aumentar a produção nacional e diminuir, cada vez mais, a importação.
Disse que para além de investir no progresso da indústria nacional, esta acção permite a implantação da economia circular.
Por seu turno, o embaixador da Itália, Cristiano Gall, disse que o investimento do Grupo Naval em Angola é um contributo importante da Itália no desenvolvimento da economia do país e presença do ministro das Relações Exteriores demonstra a importância desta parceria com Angola.
O Grupo Naval, que se instalou em Angola, em 2007, tem-se destacado nos sectores agro-industrial, industrial e de comércio a grosso, com a produção e venda de produtos alimentares, materiais de construção, indústria e agricultura, bem como sabão, sabonete, lixívia e detergentes em pó.
Trata-se de um conglomerado de seis empresas de matriz familiar, que emprega mais de 2.100 trabalhadores, sendo 95% angolanos. FMA/FCC/ART