Luanda - O chefe da diplomacia angolana, Téte António, apresentou em Nairobi (Quénia), informações sobre a 3ª Edição do Fórum Pan-Africano de Cultura e Paz - Bienal de Luanda, agendada para o período de 22 a 24 de Novembro do corrente ano.
Numa intervenção sobre o assunto, perante o plenário da 43ª Sessão Ordinária do Conselho Executivo da União Africana (UA), Téte António realçou a importância do evento, que visa fortalecer o movimento pan-africano para uma cultura de paz e não-violência.
Esta cultura, argumentou, é um pré-requisito para a realização de uma África integrada, pacífica e próspera, em que os seus filhos assumam uma posição assertiva e solidária na transformação económica e social do continente.
A Bienal de Luanda, que se realizará sob o lema “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana, como Ferramentas para o Desenvolvimento Sustentável do Continente”, procura contribuir para três finalidades fundamentais, dentre os quais a implementação do “Plano de Acção para uma Cultura de Paz em África/Actuemos pela Paz”, adoptado em Março de 2013, em Luanda.
Objectiva também a realização dos Objectivos 16º e 17º da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável, incluindo a Estratégia Operacional da UNESCO e os seus programas que definem as prioridades para África, nomeadamente, o Campus África, para reforçar o Ensino Superior, a promoção do património cultural e o reforço das capacidades no continente.
Em consonância com o 1º Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia, realizado em Luanda, a 3ª Edição da Bienal de Luanda servirá, igualmente, para promover e divulgar as iniciativas conducentes à paz, estabilidade e segurança no continente, incluindo a agenda político-diplomática do Presidente da República João Lourenço, como Campeão para a Paz e Reconciliação em África”.
A Bienal de Luanda foi instituída pela Decisão 558/XXIV, adoptada pela 24ª Sessão da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da UA, em 2015, que orientou a Comissão da União Africana (CUA) a trabalhar, em concertação com a UNESCO e o Governo da República de Angola, para a sua materialização. FMA/SC