Mbanza Kongo – Alguns membros da sociedade civil no município de Mbanza Kongo, província do Zaire, afirmaram, esta terça-feira, que a cooperação bilateral entre Angola e os Estados Unidos da América (EUA) atingiu o seu “pico”, com a visita do Presidente Joe Biden, e pedem mais investimento norte-americano no país.
Ao reagirem à ANGOP sobre a visita de três dias do Presidente norte-americano a Angola, os interlocutores foram unânimes em afirmar que daqui em diante, as duas nações vão solidificar ainda mais a cooperação no domínio diplomático, económico e social.
Para o economista António Félix Kialungila, o estreitamento das relações com a maior economia mundial abre boas perspectivas para o desenvolvimento do país nos mais variados domínios.
Acrescentou que no domínio diplomático, Angola vai fortificar cada vez mais a sua posição de medianeiro do conflito que opõe a República Democrática do Congo (RDC) e o Ruanda.
No campo económico, a fonte destacou o investimento norte-americano no Corredor do Lobito, frisando que com a sua conclusão Angola tornar-se-á numa placa giratória ao nível dos países da África Austral por ligar a Zâmbia, Tanzânia e a RDC, por caminho-de-ferro.
António Félix Kialungila admitiu que a deslocação, pela primeira vez, de um presidente dos EUA ao país vai, também, incentivar a classe empresarial americana a direcionar ainda mais o seu investimento para Angola.
“Antes, o investimento norte-americano tinha mais pendor no sector petrolífero, mas hoje assistimos um quadro diferente”, sinalizou.
Por sua vez, o jurista Daniel Tati, afirmou que a cooperação bilateral entre Angola e os EUA atingiu o seu auge, graças aos esforços da diplomacia angolana e a visão estratégica do Presidente da República, João Lourenço.
De acordo com a fonte, a visita do Presidente norte-americano a Angola vai projectar ainda mais a imagem do país além-fronteiras, abrindo, deste modo, caminho para atracção de mais turistas.
A propósito, exortou os empresários nacionais a tirar proveito desta inédita e histórica visita do Presidente dos Estados Unidos a Angola, que se faz acompanhar de homens de negócios. DA/JL