Mbanza Kongo – Membros da sociedade civil na província do Zaire, afirmaram, esta sexta-feira, em Mbanza Kongo, que o indulto decretado pelo Presidente da República, João Lourenço, significa um acto de magnanimidade e de reforço de união entre os angolanos.
Em reacção à ANGOP sobre a soltura, nos próximos dias, de 51 reclusos abrangidos neste processo, alguns munícipes foram unânimes em afirmar que a iniciativa do Chefe de Estado se traduz em acto de generosidade e humanismo para com certos reclusos que cumprem penas em diversas unidades prisionais do país.
Os interlocutores destacaram, sobretudo, a soltura em Janeiro de 2025, de José Filomeno dos Santos “Zénu”, filho do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
Para o historiador Afonso Nsambu Júnior, o Presidente João Lourenço demonstrou, uma vez mais, o seu espírito reconciliador e congregador dos cidadãos angolanos em conflito com a lei.
Por sua vez, o representante das igrejas africanas no Zaire, Manuel da Silva, disse tratar-se de um espírito de benevolência e humildade por parte do Titular do Poder Executivo.
“O Presidente João Lourenço sempre foi uma pessoa iluminada e de coração muito grande. Ao perdoar até pessoas que corroeram o erário em anos anteriores deixou claro, que, não existem inimigos de sempre e problemas sem fim”, expressou.
O religioso pediu aos crentes a agradecer este gesto do Chefe de Estado com louvores e orações, para que mais cidadãos nacionais encarcerados sejam postos em liberdade nos próximos tempos em todo o país.
Na quarta-feira passada, o Presidente da República concedeu indulto a 51 cidadãos nacionais condenados a diversas penas de prisão, no âmbito do Natal e Ano Novo, bem como no quadro das celebrações, em 2025, dos 50 anos da Independência Nacional. DA/JL