Lubango – Oitocentos e 95 passaportes, alguns deles emitidos há mais de dois anos, estão abandonados no Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), na província da Huíla.
Do número de passaportes por se levantar, 14 caducaram ainda no guiché, situação que tem criado constrangimentos administrativos e logísticos, segundo deu a conhecer hoje, quinta-feira, à ANGOP, no Lubango, o chefe do gabinete de comunicação institucional e imprensa do órgão, inspector de migração Moisés Pedro.
O porta-voz daquele órgão do Ministério do Interior considerou que os proprietários, até ao momento, não manifestaram o interesse do seu levantamento.
Quanto a procura por emissão do passaporte, afirmou ser “razoável”, supostamente devido a alteração do preço de dois mil 995 até 2019, para 31 mil 500 Kwanzas até à presente data.
Só este ano, avançou que foram recepcionados 426 processos para emissão de passaportes, sendo 280 pela primeira vez e 120 para a remissão, bem como 26 de serviço.
Foram igualmente prorrogados 107 actos de permanência para estrangeiros, 40 de curta duração de vistos de turismo e de estadia, além de 12 casos por violação às normas que regulam o regime jurídico de cidadãos estrangeiros.
No âmbito do Simplica 1.0, para tratar o passaporte o cidadão deve apresentar uma copia do bilhete de identidade, três fotografias tipo de passe, cartão do munícipe e o valor correspondente a 31 mil 500.
O SME na Huíla controla dois mil 109 cidadãos estrangeiros com diversas tipologias de vistos, entre os quais, refugiados, requerentes de asilo e cidadãos com visto de longa estadia.