Huambo – Líderes das centrais sindicais da província do Huambo defenderam, esta quarta-feira, a necessidade de estarem representados na Assembleia Nacional, para uma participação mais directa nas discussões e aprovações das leis voltadas aos trabalhadores público/privados.
O facto foi manifestado pelos membros da União dos Sindicatos (UNTA-CS) do Huambo durante um encontro com o secretário provincial do Partido de Renovação Social (PRS), António Soliya Selende.
Na ocasião, os sindicalistas consideraram que a presença de um representante da classe no Parlamento depende, grandemente, do interesse dos partidos políticos.
O presidente da UNTA-CS no Huambo, Adriano dos Santos, disse que a presença de sindicalistas na Assembleia Nacional tem como fim único a defesa dos direitos dos trabalhadores, com a sua participação em sessões de auscultação e aprovação Lei Geral do Trabalho, para que esta possa, de facto, reflectir na protecção e dignidade dos funcionários.
Defendeu a conjunção de esforço entre as centrais sindicais do país, para a concretização deste desiderato, por constituir uma das principais preocupações dos trabalhadores
Por sua vez, o secretário do SINPROF na província do Huambo, Abel Maravilhoso, apontou a necessidade da construção de mais salas de aula e da formação contínua dos docentes, enquanto pressupostos indispensáveis para a melhoria da qualidade de ensino/aprendizagem.
Dirigindo-se aos sindicalistas, o secretário do PRS no Huambo, António Soliya Selende, defendeu a resolução urgente das preocupações manifestadas pelos sindicatos dos trabalhadores da educação, saúde, transportes, agricultura e pescas, assim como do sector privado, este último, ligado ao desrespeito da Lei Geral do Trabalho em relação ao horário e salário mínimo nacional.
O PRS (Partido de Renovação Social) é um partido político em Angola, com representação na Assembleia Nacional, fundado em 1990.
Nas últimas eleições gerais, realizadas a 24 de Agosto de 2022, ganhas pelo MPLA, obteve, no círculo eleitoral da província do Huambo, quatro mil 704 votos, equivalente a 0,86 por centos, sem a possibilidade de eleger qualquer deputado a nível local.
O MPLA foi o partido mais votado na região, com 308.731 votos, elegendo três deputados, dos cinco possíveis. MLV/ALH