Lubango - Os Serviços Prisionais da Huíla solicitaram a advocacia da Provedoria de Justiça para junto de órgãos competentes mobilizar recursos para concluir as obras do estabelecimento prisional da Matala, hoje com 70 por cento de execução física.
A entrada em funcionamento daquela unidade ajudaria a "desafogar" a superlotada penitenciária do Lubango, que está com mais de mil e 400 presos, quando a sua capacidade é de 500.
Segundo o director dos Serviços Prisionais da Huíla, Sub-comissário prisional, Candela de Carvalho, à margem da visita de três dias de trabalho na Huíla do provedor de Justiça-adjunto, Aguinaldo da Costa, esse estabelecimento terá uma capacidade para receber 800 reclusos.
Salientou que quando entrar em funcionamento vai resolver a situação da superlotação que vive o estabelecimento prisional do Lubango.
“Um dos nossos grandes desafios é o de reverter o quadro actual da situação da população penal, pois 70% da população carcerária é composta por detidos e os restantes 30% é que são condenados”, assinalou.
Em resposta, o provedor de Justiça-adjunto, Aguinaldo da Costa, prometeu levar a preocupação às instâncias competentes, dado que constatou a “penosa” situação carcerária da cadeia do Lubango. BP/MS