Uíge – O director provincial do Serviço Penitenciária no Uíge, subcomissário Dulcínio Silvestre, reafirmou hoje, segunda-feira, a aposta na formação académica e profissional dos efectivos, para melhor aperfeiçoamento das novas técnicas de informação e manutenção da segurança penitenciária.
Ao falar no acto de abertura das comemorações do 20 de Março, Dia da fundação do Serviço Penitenciário, explicou que foram formados, no ano de 2022, 14 efectivos no Instituto de Ciências Penitenciárias, em Luanda, outros foram formados em Direito e Psicologia.
No acto que decorreu sob lema “Serviço Penitenciário 44 anos firmes na reintegração social do recluso, consolidando a produção Penitenciária", o responsável falou, igualmente, da aposta na reeducação, reabilitação e alfabetização dos reclusos.
A título de exemplo, explicou que 105 reclusos frequentaram, no ano de 2022, os módulos 1, 2 e 3 de alfabetização, e outros 13 o curso de informática na óptica de utilizador.
Para aumentar o número de reclusos formados, Dulcínio Silvestre advoga a construção de um pavilhão de artes e ofícios nas instalações prisionais do Kindoki, localizado no município do Negage, assim como a disponibilidade de mais materiais agrícolas.
Avançou que a primeira produção agrícola (época agrícola 2022/2023) foram colhidas 28 mil 261 quilogramas de produtos diversos, com destaque para batata-doce, milho, repolho, couve, tomate, beringela e outras culturas.
No encerramento do acto, o delegado provincial do Ministério do Interior no Uíge, comissário Monteiro dos Santos, destacou o desempenho do Serviço Penitenciário local na reeducação, reabilitação e integração dos reclusos na sociedade.
Ainda assim, o responsável apelou ao Serviço Penitenciário a redobrar a vigilância e controlo dos reclusos, assim como salvaguardar os seus direitos.
O Serviço Penitenciária no Uíge controla mil 212 reclusos, sendo 666 condenados e 556 detidos. QJ/JRE