Luanda - O segundo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Domingos Ferreira de Andrade, defendeu, sábado, a necessidade de se corrigir os procedimentos de actuação no acto formativo dos agentes da corporação, com base nos registos de ocorrências.
Ao intervir no acto central do 45º aniversário da Escola Prática de Polícia (Capolo I), que se assinala hoje (26 de Junho), reafirmou que se deve apostar na qualificação e especialização da formação dos instrutores, sendo desafiados a atingir a excelência, na administração das distintas matérias que comportam o curso básico de polícia.
Salientou também que o fenómeno criminal, que vem se manifestando nas suas diversas formas, exige uma preparação e formação do efectivo policial, com conhecimentos que possam responder a estes desafios.
Para o segundo comandante-geral da Polícia Nacional, as instituições de ensino policial devem ter mecanismos, para a promoção de pesquisas tácticas e operacionais sobre a arte no emprego de forças, para o suporte da formação sobre os diferentes cenários de enfrentamento e da actividade operativa, correspondentes aos níveis de esquadras e postos policiais a fim de garantir a consolidação da teoria e da prática.
“A qualidade do serviço a prestar ao cidadão depende também da qualidade dos processos de formação“, sublinhou.
De acordo com o comissário-chefe Domingos Ferreira de Andrade, no quadro dos novos desafios, a Escola Prática de Polícia tem como finalidade incutir no formando o conceito de saber fazer, adiantando que tal desiderato cumpre-se com um ensino ligado essencialmente às questões práticas e na gestão de adversidades que se apresentam no cenário operativo.
No acto, foram patenteados 202 efectivos aos postos de inspector-chefe, inspector, sub-inspector, 1º sub-chefe, 2º sub-chefe e 3º sub-chefe, bem como se procedeu à entrega de uma menção honrosa a sub-inspectora Antónia de Fátima “Faia”.
A Escola Prática de Polícia formou, de 2020 a 2021, dois mil policias, inscritos no 18º curso.