Luanda – A embaixadora de Moçambique em Angola, Osvalda Joana, considerou, esta quarta-feira, que a experiência do Estado angolano na mediação e resolução de conflitos será um pilar fundamental na presidência do país na SADC.
A diplomata fez esse pronunciamento à Televisão Girassol, na antevisão da 43ª Cimeira de Chefes de Estados e de Governos da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A cimeira vai decorrer de 7 a 17 deste mês em Luanda, durante a qual Angola assumirá a presidência rotativa da organização, por um ano.
“Todos sabemos que o Presidente João Lourenço foi eleito campeão da paz, precisamente por causa da acção que tem desenvolvido em busca da paz na região”, disse a embaixadora.
Adiantou que a presidência angolana terá, entre outros, o desafio da paz que, no entender da embaixadora de Moçambique, será bem sucedida.
Justificou a sua afirmação pelo facto do Presidente angolano ser uma pessoa comprometida com a paz e com o desenvolvimento do seu país e da região.
Um dos grandes objectivos da SADC é tornar a região industrializada até 2063, tal como consta na Estratégia e Roteiro da organização, aprovada pelos Chefes de Estado e de Governo, em Abril de 2015, para o período 2015-2063.
O objectivo da estratégia consiste em promover o crescimento e o desenvolvimento económicos sustentáveis, que, em última instância, concorram para o alívio e erradicação da pobreza e para a criação de melhores condições de vida para os cidadãos da região.
Com isso, prossegue a Estratégia, a SADC prevê elevar a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real da região de 4 por cento por ano para um mínimo de 7 por cento, duplicar a percentagem do valor acrescentado da indústria transformadora, incluindo a quota-parte de serviços relacionados com a indústria no PIB, para 30 por cento até 2030 e elevá-lo para 40 por cento até 2050.
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) é uma organização inter-governamental criada em 1992 e dedicada à cooperação e integração socio-económica, bem como à cooperação em matérias de política e segurança.
Integram a organização Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
A organização tem entre os seus objectivos a promoção do crescimento e desenvolvimento económico, a redução da pobreza, a paz e a segurança, o desenvolvimento sustentável, a consolidação das afinidades culturais, históricas e sociais. AL