Luanda - A especialista em relações internacionais Conceição Vaz considerou que a implementação dos planos orientadores da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) poderá ser um catalisador importante durante a presidência rotativa de Angola na organização regional.
Em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), Conceição Vaz afirmou que será necessário, durante a presidência de Angola na SADC, imprimir maior impulso na implementação das acções da organização, incluindo a transparência e a boa governação.
Segundo a especialista, que falava no quadro da 43ª Cimeira de Chefes de Estados e de Governos da SADC, a decorrer em Luanda de 7 a 17 deste mês, entre os desafios da presidência angolana está também o fortalecimento das economias dos Estados-membros.
Conceição Vaz acrescentou que as receitas desses países devem ser melhor implementadas, conservadas e utilizadas de forma respeitosa, no quadro dos programas de melhoria das condições de vida das populações locais.
A SADC é uma organização inter-governamental criada em 1992 e dedicada à cooperação e integração sócio-económica, bem como à cooperação em matérias de política e segurança.
Integram a organização Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
Angola assume no mês em curso a presidência rotativa da SADC, para um período de um ano, depois de já o ter feito em 2012.
O Presidente em Exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é o Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi. FMA/AL
