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Restos mortais do general Alberto Neto repousam no Alto das Cruzes

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  • Luanda • Sábado, 22 Março de 2025 | 16h21
Exéquias fúnebres do General Alberto Correia Neto
Exéquias fúnebres do General Alberto Correia Neto
Miguel Catumbila-ANGOP

Luanda - Os restos mortais do general Alberto Correia Neto, falecido na quarta-feira (19), aos 76 anos, vítima de doença, foram, este sábado, sepultados no Cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.

A cerimónia fúnebre do antigo Chefe do Estado-Maior-General (EMG) das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) foi testemunhada, além de familiares e amigos, pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António, entre outras individualidades do aparelho do Estado e das Forças de Defesa e Segurança.

Antes do funeral, foi realizado o velório no Quartel-General do Exército, durante o qual o Presidente da República, João Lourenço, acompanhado da Primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, rendeu a última homenagem ao general Alberto Correia Neto, que faleceu em Madrid, Espanha.

No local, o Chefe de Estado depositou uma coroa de flores, confortou a família e assinou o livro de condolências, onde considerou o falecido general um homem integro, que dedicou toda a sua vida ao serviço da Pátria angolana.

O Presidente escreveu que o seu dinamismo ao serviço do povo angolano levo-o depois a participar em frentes políticas, militar e diplomática, onde desenvolveu com zelo as funções mais elevadas nas FAPLA e na diplomacia angolana.

“Curvamo-nos perante a sua memória, expressando as nossas condolências à família enlutada, a todos companheiros e amigos da sua longa e digna trajectória de vida”, expressou João Lourenço.

Filho de Borges Francisco e de Maria José Correia, Alberto Correia Neto nasceu a 8 de Julho de 1949, em Quimbele, província do Uíge.

Como estudante, pertenceu a um grupo clandestino do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que apoiava a luta armada levada a cabo no norte e leste de Angola, conhecido como "Comité Regional de Luanda", que reunia operários, intelectuais e estudantes.

Preso em 1969, foi-lhe em Abril de 1970 aplicada a medida administrativa de fixação de residência por 6 anos em Cabo Verde, no Campo Prisional de Tarrafal, de onde saiu a 1 de Maio de 1974.

Desempenhou os cargos de comissário político da Força Aérea Popular de Angola/Defesa Anti-Aérea (FADA/DAA) e de comandante do mesmo ramo das Forças Armadas, de 1986 a 1991.

General reformado, Alberto Correia Neto também ocupou os cargos de adido de Defesa na Embaixada de Angola nos Estados Unidos da América, embaixador de Angola no Brasil, na Eslováquia e na Alemanha.ACC/OHA



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