Luanda – Vários órgãos de comunicação social estrangeiros publicaram nas suas edições, a Mensagem sobre o Estado da Nação dirigida pelo Presidente da República, João Lourenço, na abertura, terça-feira, do ano parlamentar 2024/2025.
A DW, rede de comunicação social alemã, destacou o facto do Presidente angolano ter apelado para a devolução do dinheiro resultante da corrupção depositado em vários países.
“É hora de exigir que os vários Estados, que foram os destinos dos recursos ilicitamente adquiridos, se juntem ao esforço que o nosso país tem feito e disponibilizem esses recursos que pertencem ao povo angolano para que sejam colocados ao serviço da economia nacional ”, retomou o canal de notícias
Já a RTP Notícias estampou nos seus noticiários o facto do Chefe de Estado ter abordado o combate aos crimes de vandalismo.
Realçou também o combate ao contrabando de combustíveis, ao dano ambiental resultante da exploração ilegal de minerais estratégicos e de madeira.
Este canal de televisão português publicou também extractos da Mensagem em que o Chefe de Estado aborda o reinvestimento nos domínios da energia, águas, transportes e telecomunicações devido à vandalização de bens públicos.
A agência de notícias portuguesa Lusa fala da atenção que o Executivo angolano está a prestar à desminagem.
Refere que o Presidente angolano quer o país livre de minas até 2027 e anunciou que vão ser investidos, nos próximos dois anos, cerca de 240 milhões de dólares no programa de desminagem.
Publica também que “Angola quer devolução de quase dois mil milhões de dólares de vários países, incluindo Portugal”.
Por seu turno, a Agência Forbes noticiou que Angola recupera 1,8 milhões de dólares e reitera combate à corrupção.
A Voz da América titula: “João Lourenço apresenta dados animadores da economia”.
Desenvolve que durante duas horas, João Lourenço apresentou um quadro animador do país e instou o seu Governo a manter-se no bom caminho.
A Rádio França Internacional (RFI) refere-se, entre outros aspectos, ao facto do Chefe de Estado ter se congratulado com o crescimento económico de 4,3% nos últimos três trimestres, realçando que as finanças se mantêm "sólidas e resilientes".MEL/ART