Luanda – A diplomata angolana Margarida Izata reiterou esta terça-feira (8), em Genebra (Suíça), a importância da cooperação internacional, no sentido da preservação dos direitos humanos e redução das narrativas negativas, que podem comprometer o êxito do processo de paz na República Democrática do Congo (RDC).
A Representante Permanente de Angola junto do Escritório das Nações Unidas e de outras Organizações internacionais em Genebra proferiu estas declarações no quadro da 57ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos (CDH), que examinou a situação da República Democrática do Congo (RDC).
Na ocasião, assegurou que, a nível bilateral, os dois países (Angola e RDC) sempre procuraram resoluções concertadas para dar resposta às preocupações das populações de ambos os lados das fronteiras.
Acrescentou que isso, não só no âmbito da Comissão Mista Bilateral de Defesa e Segurança, como também através de um diálogo permanente, de forma a encontrar soluções para eventuais mal-entendidos que possam ocorrer nos sectores humanitário, migratório ou comercial.
A diplomata saudou ainda a ministra dos Direitos Humanos da RDC, Chantal Chambu Mwavita, e aproveitou a oportunidade para agradecer ao Alto Comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, pelo relatório sobre as actividades do escritório conjunto.
Este (relatório), acrescenta, dá uma visão geral da situação na República Democrática do Congo e, ao mesmo tempo, partilha uma estratégia para uma paz e segurança duradoura e merecida no país. SC