Bailundo - O rei do Bailundo, Ekuikui VI, enalteceu, esta quarta-feira, os feitos do Presidente da República, João Lourenço, na pacificação e reconciliação da Região dos Grandes Lagos.
O soberano falava durante a recepção de uma delegação composta por membros da Guiné Equatorial, República Centro Africana, Tchad e outros, âmbito da Presidência de Angola na 57. ª Sessão do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregue das questões de Segurança da África Austral (UNSAC), que trabalhou na província do Huambo.
Angola assumiu a 24 de Maio do corrente ano, a Presidência do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregado das Questões de Segurança na África Central (UNSAC), por um período de seis meses, saído da 57.ª Reunião Ministerial deste órgão da ONU, decorrida na capital do país, Luanda.
Na ocasião, O rei do Bailundo, Ekuikui VI, disse que o estadista angolano tem sido decisivo nas mediações das relações diplomáticas, entre a República Democrática do Congo e o Ruanda, para a encontrar a estabilidade e a paz nesta região do continente “berço da humanidade”.
Lembrou que os angolanos estão, também, engajados no resgate e na divulgação dos valores culturais, para a preservação da verdadeira identidade da população, bem como a conservação dos recursos gastronómicos típicos desta região que concentra a etnia ovimbundu.
Por seu turno, a directora dos Assuntos Multilaterais do Ministério das Relações Exteriores, Sara Maria Silva, ressaltou a partilha de experiências de resolução de conflitos e buscas da paz, conseguidas através dos esforços diplomáticos com os países africanos, para a pacificação do continente.
Disse que nesta altura Angola lidera a Presidência da 57ª do UNSAC , por isso, são partilhadas as estratégias diplomáticas e as iniciativas de resolução de conflitos armados assumidos pelo Governo, depois de longos anos.
Informou que estas visitas no interior do país visam, fundamentalmente, mostrar os esforços do Governo angolano, voltados aos processo da conquista da paz e da reconciliação nacional, através do diálogo, bem como dos programas de reconstrução e desenvolvimento sustentável do país.
Por este motivo, acrescentou, são realizadas visitas de campo no interior do país, para avaliar temáticas relacionadas com a paz e a segurança.
Precisou que a delegação começou por constatar os progressos sociais e económicos das províncias do Bié e doHuambo, depois da paz efectiva, alcançada em 2002.
A Região dos Grande Lagos do continente africano abrange a Etiópia, Quénia, Tanzânia, Uganda, Ruanda, Burundi, República Democrática do Congo, Zâmbia, Malawi e Moçambique, onde Angola partilha esforços de pacificação e resolução de conflitos a partir de experiências concretas vividas no país.
Localizada n o Planalto Central de Angola, a província do Huambo tem uma população estimada em dois milhões, 830 mil 415 habitantes, segundo as previsões do Instituto Nacional de Estatística para 2024.
Esta população, conhecida como humilde, trabalhadora e hospitaleira, está distribuída pelos municípios do Bailundo, Caála, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Chinjenje, Ecunha, Huambo, Londuimbali, Longonjo, Mungo e Ucuma. LT/JSV/ALH