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Rei de Naluheque incentiva preservação da memória dos heróis do 4 de Fevereiro

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  • Cunene • Terça, 04 Fevereiro de 2025 | 18h18
Rei do Ombala Yo Mungo/Cunene, Mário Satypamba
Rei do Ombala Yo Mungo/Cunene, Mário Satypamba
Pedro Manuel-ANGOP

Ombadja - O rei da Ombala Naluheque, província do Cunene, Mário Satipamba, incentivou esta terça-feira, a necessidade de uma maior divulgação da memória e feitos dos heróis do 4 de Fevereiro de 1961, para a sua valorização e preservação.

Falando à ANGOP, por ocasião do 64º aniversário do início de Luta Armada de Libertação Nacional, assinalado hoje, 4 de Fevereiro, Mário Satipamba, disse que o contributo dos bravos heróis, que culminou com a proclamação da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, deve ser preservado.

“Pela dimensão, significado, exemplo de determinação, resiliência e patriotismo, devia merecer mais divulgação, por via de debates e palestras, em escolas, não dependendo apenas da data comemorativa”, sugeriu.

Pediu a inclusão, nas escolas, de matérias sobre o Início da Luta Armada e da conquista da paz, para que gerações vindouras saibam da história e prestem o valor devido aos factos.  

O soberano afirmou que muitas pessoas ainda desconhecem o verdadeiro significado do 4 de Fevereiro de 1961, por se falar pouco deste feito, mesmo em manuais.

Disse que nos tempos actuais os jovens devem saber honrar os feitos registados, por contribuírem para o bem-estar social da população.  

Mário Satipamba admitiu que fruto deste sacrifício, vive-se em liberdade nas zonas rurais e cidades, constituindo um percurso valioso dos feitos alcançados.

Os preparativos da acção iniciaram em 1958, em Luanda, com a criação de dois grupos clandestinos, um abrangendo os arredores e outro a zona urbana, coordenados por Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana, Virgílio Sotto Mayor e Neves Bendinha.

Foi na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, que um grupo de mulheres e homens, munidos de paus, catanas e demais armas brancas, atacou a Casa de Reclusão e a Cadeia de São Paulo, em Luanda, para libertarem presos políticos, ameaçados de morte.

Neste sentido, a data é considerada um marco importante da luta africana contra o colonialismo, numa tradição de resistência contra a ocupação que vinha desde os povos de Kassanje, do Ndongo e do Planalto Central. PEM/LHE/AJQ





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