Luanda - Três reclusos que cumpriam penas no estabelecimento penitenciário de Viana, em Luanda, foram restituídos esta sexta-feira à liberdade, no âmbito do indulto concedido pelo Presidente da República, João Lourenço.
Trata-se de Maninho Maneco (18 anos), Sampaio Malembe (21 anos) e Emanuel Fonseca (33 anos), que receberam as respectivas guias de soltura do representante do Ministério Público, Faustino Caumba, e dos responsáveis do Serviço Penitenciário.
Os três reclusos expressaram, na ocasião, palavras de agradecimento ao Presidente João Lourenço por lhes ter concedido o indulto.
Os reclusos, que cumpriam penas por roubo qualificado e vandalização de bens, salientaram que saem da cadeia regenerados e prontos para uma reinserção condigna na sociedade.
A directora provincial de Luanda do Serviço Penitenciário, Suzeth Aguiar, apelou aos reclusos para aproveitarem bem a oportunidade que lhes foi concedida pelo Titular do Poder Executivo e serem úteis à sociedade.
"Aproveitem o máximo, sejam bons cidadãos. Lá fora, pratiquem aquilo que aprenderam como seres reabilitados, ressocializando-se junto da sociedade e das vossas famílias", exprimiu.
O indulto tem em conta “o bom comportamento” e a “ausência de perigosidade social da restituição à liberdade” dos vários condenados, que estão detidos em diferentes provincias.
Entre os contemplados constam os activistas Abrão dos Santos “Pensador”, Adolfo Campos, Gilson Moreira “Tanaice Neutro” e Hermenegildo André “Gildo das Ruas”, presos desde setembro de 2023 por ultraje e injúrias ao Presidente da Republica, que serão restituídos segunda-feira em liberdade.
José Filomeno dos Santos “Zénu”, ex-presidente do Fundo Soberano, que tinha sido condenado com mais três arguidos por crimes de peculato, burla e tráfico de influências, e a influenciadora digital Ana da Silva Miguel “Neth Nahara” condenada a dois anos de prisão por ultraje ao Presidente da República, beneficiaram igualmente do indulto.
No ambito do Decreto Presidencial, que entrou em vigor no dia 01 de Janeiro deste ano, já foram restituídos à liberdade 36 reclusos, de um total de 51 contemplados em diferentes provincias. DC/SC
