Luena - O novo cônsul da República Democrática do Congo (RDC) para a região leste de Angola, Ilunga Shimatu Joseph, prometeu combater o fenómeno da permanência ilegal dos seus compatriotas nessa parcela do país.
Ao falar à imprensa, após ser recebido pelo governador do Moxico, Ernesto Muangala, o diplomata disse que a missão do consulado é trabalhar na legalidade dos congoleses residentes nas províncias do Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte.
Para isso, segundo o diplomata, será feita uma actualização do número dos congoleses ilegal nesta região de Angola, para serem legalizados.
Consta igualmente da agenda do consulado da RDC, ajudar a libertar os cidadãos congoleses que se encontram nas prisões destas três províncias, acusados do cometimento de vários por crimes.
Na ocasião, o governador do Moxico, Ernesto Muangala, se comprometeu em ajudar a missão do consulado da RDC, pelo facto dos dois países possuírem “um excelente historial” de cooperação política, social e económica.
O novo cônsul da República Democrática do Congo, Ilunga Shimatu Joseph, de 53 anos de idade, que substituiu Mbeko Mboyo, entre outras funções desempenhou a de vice-cônsul e director Extraordinário e Plenipotenciário de de segunda classe da embaixada da RDC.
No Moxico, os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) expulsam anualmente uma média de 150 a 200 cidadãos estrangeiros, por violação de fronteira e permanência ilegal, deste número na sua maior são da RDC, seguido da Zâmbia e China.
A província do Moxico, com uma dimensão de 223 mil, 23 quilómetros quadrados, partilha uma fronteira de mil e 77 km, sendo 747 km com a República da Zâmbia e 330 km com RDC, dos quais 907 terrestre e 170 fluvial.