Luanda - A Provedoria de Justiça recepcionou, no primeiro semestre do corrente ano, 517 queixas ligadas à morosidade de processos nos tribunais, conflitos de terra, tratamentos de concursos públicos e conflitos laborais.
A informação foi prestada à imprensa pela provedora de Justiça, Florbela Araújo, no final de uma visita dos membros da Comissão dos Direitos Humanos, Petições, Reclamações e Sugestões dos Cidadãos da Assembleia Nacional às instalações da Provedoria da Justiça, em Luanda.
Na ocasião, a provedora apontou como desafios tornar a instituição mais actuante e com maior dignidade a nível dos países de África, assim como o aumento dos salários aos funcionários da provedoria, no intuito de evitar a fuga constante dos quadros para os tribunais.
Após se inteirar das condições de trabalho deste órgão da justiça, a presidente da Comissão dos Direitos Humanos, Petições, Reclamações e Sugestões dos Cidadãos da Assembleia Nacional, Arlete Chimbinda, comprometeu-se em encaminhar as preocupações as instâncias superiores, para análise e possível resolução.
A defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos é objecto da Provedoria de Justiça, a quem muitos angolanos têm recorrido para resolverem vários problemas.
Em 2021, a provedoria registou um total de 800 queixas.