Luanda - Mais de dois milhões e oitocentos cidadãos foram registados, de Novembro de 2019 a Março de 2021, em todo o país, no âmbito do Programa de Massificação do Registo de Nascimento e Atribuição do Bilhete de Identidade.
A informação foi avançada, nesta sexta-feira, pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, adiantando que, durante o período em referência, foram atribuídos, pela primeira vez, bilhetes de identidade a 1.439.118 cidadãos.
Francisco Queiroz, que falava na abertura da 8ª reunião mensal de balanço do Programa de Massificação do Registo de Nascimento e Atribuição do Bilhete de Identidade, disse que o sector que dirige tem como meta registar cerca de 6.309.777 cidadãos e identificar, pela primeira vez, mais de 4.833.690 pessoas.
“Até ao momento, o programa atingiu um nível de execução de 31 porcento para o registo de nascimento e de 23 porcento para a atribuição, pela primeira vez, do bilhete de identidade”, referiu o ministro.
Contudo, o governante informou que, de Fevereiro a Março deste ano, o programa registou alguns constrangimentos relacionados com a transportação, assim como o pagamento de subsídios aos brigadistas.
“Registamos também tentativas de fraude, sendo que as mais recorrentes foram as que visavam a alteração da naturalidade ou a obtenção de segunda identidade, dificuldades que tiveram impacto negativo na boa execução do programa”, acrescentou.
