Luanda - Profissionais de diferentes órgãos de Comunicação Social enalteceram a abertura do Presidente da República, João Lourenço, na relação com a imprensa.
O Chefe de Estado concedeu hoje, em Luanda, aos órgãos públicos e privados de Comunicação Social uma entrevista colectiva de cerca de duas horas, na qual foram levantadas questões de âmbito nacional nos domínios político, económico e social.
Reagindo à postura de João Lourenço, o jornalista Amílcar Xavier, da TVZimbo, falou da objectividade nas respostas do líder angolano e da acção incisiva dos seus colegas na formulação de questões.
O profissional defendeu uma maior regularidade das entrevistas com o Presidente da República, para abordagem de questões ligadas à governação e ao uso que se faz da coisa pública, que é fundamental.
Para Manuel Esperança, da Rádio Nacional de Angola, o Titular do Poder Executivo esteve “à vontade”, respondendo, de forma natural, todas as questões colocadas.
“Foi importante este exercício. É bom que nós, os jornalistas, sejamos os porta-vozes de muitas questões que o povo não tem a possiblidade de colocar e saber qual é o ponto de vista do Presidente“, acrescentou.
Por sua vez, o jornalista da Rádio MFM, Tony Fancy, afirmou que o Chefe de Estado esteve à altura das questões formuladas, mostrando-se disponível a ouvir qualquer tipo de questionamento e respondendo às perguntas sem evasivas.
Já o jornalista Pedro Fernandes, da Rádio Luanda Antena Comercial (LAC), afirmou que foi pertinente o Presidente ouvir o questionamento dos jornalistas sobre a real situação social, política e económica do país.
César Esteves, da Edições Novembro, referiu que João Lourenço, à semelhança da sua anterior entrevista aos órgãos de Comunicação Social, mostrou que está aberto para abordar assuntos ligados ao país, de “forma transparente e sem tabus”.
A entrevista colectiva enquadra-se num programa comunicacional iniciado em 2018, para abordar vários temas sobre a realidade do país.
