Luanda – Os presidentes da Tanzânia, Suluhu Hassan, e do Uruguai, Luís Alberto Lacalle Herrera, homenagearam, esta quarta-feira, ao antigo Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, falecido sexta-feira (8), em Barcelona, Espanha, por doença.
A mais alta mandatária da Tanzânia deslocou-se à embaixada de Angola, onde está aberto o livro de condolências em memória do antigo Chefe de Estado angolano.
No Uruguai, o Presidente Luís Alberto Lacalle Herrera transmitiu, terça-feira, “profundos sentimentos de pesar” ao embaixador de Angola naquele, Fidelino Peliganga, durante a Cerimónia de Acreditação do diplomata angolano.
No Livro de Condolências, aberto no Consulado Geral de Angola em Ponta Negra (República do Congo), o embaixador Samuel Andrade da Cunha destacou as qualidades do ex-Presidente angolano.
Foi, igualmente, aberto Livro de Condolências na Embaixada de Angola em Marrocos, onde renderam homenagem a José Eduardo dos Santos representantes diplomáticos de 12 países e do Vaticano.
Na ocasião, Samuel Andrade da Cunha, cônsul geral de Angola em Ponta Negra, sublinhou o facto de José Eduardo dos Santos ter dedicado a vida à conquista da paz e ao bem-estar dos angolanos.
Também na sequência da morte do ex-Estadista angolano enviaram, hoje, mensagens de condolências ao Presidente João Lourenço os homólogos da Namíbia, Hage Geingob, dos Camarões, Paul Biya e do Botswana, Mokgweetsi Masisi.
José Eduardo dos Santos chegou ao poder em Setembro de 1979, na sequência da morte do Primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto.
Ocupou as funções de Presidente da República durante 38 anos, até Setembro de 2017, altura em que foi sucedido pelo actual Chefe de Estado, João Lourenço.
Além de Presidente da República, foi Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA) e Presidente do MPLA, partido que governa o país desde a proclamação da independência nacional, a 11 de Novembro de 1975.
Da sua ficha política consta, ainda, o cargo de ministro das Relações Exteriores, e outras funções no Estado e no MPLA.
Conduziu o processo que culminou com a assinatura dos Acordos de Paz, a 4 de Abril de 2002, na sequência da morte do então líder fundador da UNITA, Jonas Savimbi.