Luanda - O Chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, considerou, esta quarta-feira, em Luanda, essencial a capacitação dos jovens africanos para serem promotores da paz.
Falando sobre o tema "Jovens, actores na promoção da cultura de paz e transformações sociais do continente”, na III Bienal de Luanda, Carlos Vila Nova disse que a forma de mobilização dos jovens "deve criar em si próprio essa cultura de paz”.
Na visão do estadista, é preciso fortalecer a capacidade dos jovens quer individual, quer as estruturas organizativas juvenis para que mais facilmente possam contribuir para um mundo melhor "garantindo essa cultura de paz”.
“Ninguém ganha nada com os conflitos. Só guardamos dor, rancor e problemas atrás de problemas”, asseverou o Carlos Vila Nova.
A 3ª edição do Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz e Não-Violência - Bienal de Luanda decorre até ao dia 24 deste mês, sob o lema: “Educação, Cultura de Paz e Cidadania Africana como Ferramentas para o Desenvolvimento do Continente”.
O evento vai abordar em seis painéis os temas “Jovens, actores na promoção da cultura de paz e transformações sociais do continente/Diálogo de Alto Nível”, “Tecnologia e educação como ferramentas para alcançar a igualdade do género”, “O papel da mulher nos processos de paz, segurança e desenvolvimento” e “O processo de transformação dos sistemas educativos: práticas inovadoras e financiamento no contexto africano”.
“Os desafios e oportunidades da integração do continente africano e as perspectivas de crescimento económico”, “alterações climáticas, desafios éticos, impacto, adaptação e vulnerabilidade”. FMA/ART/VM