Luanda - Angola apresentou, segunda-feira, em Nova Iorque, as oportunidades de negócio nas áreas dos petróleos, energia, indústria farmacêutica, entre outras, aos empresários norte-americanos.
As potencialidades foram apresentadas pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço, durante um encontro com altos executivos norte americanos, no quadro de uma mesa redonda voltada para as oportunidades de negócios em Angola.
A reunião aconteceu à margem da semana do Debate de Alto Nível da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidos, que decorre a partir de hoje até ao dia 30.
Reuniram-se com o Chefe de Estado homens de negócios conhecedores do mercado angolano, como os líderes da AFRICELL e SUN ÁFRICA, bem como outros que querem apostar no mercado angolano.
Na ocasião, os empresários norte-americanos ouviram do Presidente João Lourenço as oportunidades de investimento em Angola nos mais variados domínios.
O Chefe de Estado descreveu, demoradamente, as áreas abertas a todo o tipo de iniciativas de quem quer investir, que vão da construção de refinarias de petróleo à indústria farmacêutica, dos caminhos de ferro à transportação de energia, entre outros domínios da economia.
No cumprimento da agenda do primeiro dia em Nova Iorque, João Lourenço participou ainda de um encontro com homólogos da CPLP, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Realizada por iniciativa de São Tomé e Principe, país que detém a presidência rotativa da CPLP, a reunião serviu para troca de pontos de vista sobre variadas matérias entre os líderes da Comunidade, tendo como pano de fundo a realização em Nova lorque da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU.
O intenso programa deste primeiro de actividade do Presidente da República em Nova Iorque começou com o discurso proferido na Cimeira sobre o Futuro, onde defendeu mais atenção as pessoas pobres.
"Não podemos realizar as nossas ambições comuns para o futuro e enfrentarmos este grande desafio sem colocarmos as pessoas mais pobres e vulneráveis no centro das nossas acções e garantirmos, desta forma, que nenhum ser humano ou país fique para trás", asseverou.
Em seguida, o estadista, na qualidade de Presidente em exercício da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico, (OEACP), orientou a reunião desta comunidade.
Neste evento, afirmou que a OEACP confronta-se com obstáculos financeiros e institucionais prementes.
“Estes desafios, se não forem resolvidos, arriscam minar a nossa capacidade de servir eficazmente os interesses dos nossos povos e de defender as aspirações que uniram os nossos 79 Estados-Membros", justificou o também Chefe de Estado angolano, durante uma reunião desta comunidade.
Esta terça-feira, o Presidente da República vai discursar na 79ª Assembleia das Nações Unidas. ART