Luanda - A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, manifestou-se, este sábado, confiante de que o sentido do dever, a ética parlamentar e a resiliência contribuam para uma Angola democrática, próspera, pacífica e socialmente justa.
Numa mensagem dirigida aos parlamentares angolanos, um ano depois da investidura dos deputados eleitos em 2022, Carolina Cerqueira adianta que o exercício da função legislativa é uma nobre missão que exige de todos o respeito pela dignidade de cada angolano.
Para tal, assevera a líder da AN, o decoro parlamentar exige o cumprimento do mandato e tudo fazer para garantir a paz social e política.
"Embora seja democrático discordarmos quando os interesses e os valores que abraçamos e acreditamos são confrontados, deve prevalecer a ética e a compreensão, no exercício do nosso direito ou poder, nunca fazer prevalecer o desrespeito nos debates e actuação, pautando sempre por fazer solidificar a pluralidade parlamentar, manter o decoro e o respeito pelas instituições como dever constitucional", lê-se na mensagem.
Conforme a líder parlamentar, neste primeiro ano da quinta legislatura, os deputados provaram ser possível superar as dificuldades e que todos os meios de concertação política devem ser esgotados, respeitando a diferença para encontrar consensos a favor das melhores decisões em prol do bem-estar das populações.
Carolina Cerqueira avança que, perante os desafios incomensuráveis que se apresentam na agenda parlamentar, num contexto internacional complexo e internamente desafiante, a tolerância, a serenidade e o compromisso de todos a favor da paz social e da paz política deven prevaleçar pela democracia, entendimento e respeito na diferença.
"É perante este desafio que mais uma vez apelamos aos angolanos que representamos, o dever de defesa do interesse público, no respeito pela Constituição e pelas leis vigentes", assevera.
A Assembleia Nacional conta com 220 deputados, pelo círculo nacional, eleitos nas eleições gerais de 2022.
Nas Eleições Gerais de 24 de Agosto de 2022, o MPLA obteve 51,17%, elegendo 124 deputados, contra os 43,95% da UNITA, que elegeu 90 deputados.
O Partido da Renovação Social (PRS) assumiu a terceira posição, com 1,14% dos votos e elege dois deputados.
Em quarto lugar ficou a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), com 1,06% e dois assentos na Assembleia Nacional. Também com dois deputados, mas 1,02%, o PHA (Partido Humanista de Angola). VM