Caxito - A garantia da paz, estabilidade e o normal funcionamento dos poderes institucionais impõem às Forças Armadas Angolanas (FAA) a necessidade permanente de aprimorarem a preparação dos seus efectivos, ressaltou nesta quarta-feira, na província do Bengo, o chefe do Estado-maior general das FAA, general Egídio de Sousa Santos.
Ao discursar na abertura do ano de instrução militar 2022/2023, a alta patente das FAA disse que a preparação do efectivo vai permitir corrigir insuficiências, consolidar e generalizar conhecimentos sobre a arte militar, transmitindo exemplos de valentia e perspicácia, persistência, coragem, determinação e resiliência.
Lembrou que o mundo vive uma era volátil caracterizada pelo surgimento e proliferação do terrorismo, de actos de subversão da ordem constitucional e do crime transnacional que requerem resposta adequada das forças de defesa e segurança, através do fortalecimento permanente da sua capacidade operacional.
Nesse sentido, frisou, as FAA devem continuar a aprimorar o seu treinamento e adestramento técnico e combativo, não só para desencorajar e neutralizar potenciais focos de desestabilização militar levadas a cabo por grupo de terroristas, mas também para apoiar os esforços diplomáticos da direcção política do país.
O ano de instrução visa, entre outros aspectos, elevar a capacidade das unidades e subunidades militares, adequando-as às exigências e aos futuros desafios, para poderem reprimir potenciais agressões externas.