Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, reafirmou, esta quinta-feira, em Luanda a aposta do Governo na melhoria dos serviços de saúde no país.
O estadista fez estas declarações à imprensa, após a inauguração da primeira fase do Hospital Militar Principal/Instituto Superior, localizado no município de Luanda, que conta com tecnologia moderna para prestar assistência especializada aos efectivos e seus familiares.
O Presidente salientou que o sector da saúde será sempre uma prioridade, sendo que continuarão os investimentos em todos os sectores, desde o primário ao terciário, apesar da luta permanente para se conseguir recursos financeiros para executar os projectos importantes.
Ainda no que toca especificamente ao domínio militar, deu a conhecer que, além desta unidade (Hospital Militar Principal/Instituto Superior), estão a ser construídos outros quatro hospitais regionais, que poderão ficar concluídos no próximo ano, por ocasião dos 50 anos da independência nacional.
Disse igualmente que está em carteira a construção de um novo Hospital Militar, na zona dos quartéis, Grafanil (Luanda), uma obra que ainda não teve início, portanto “queremos fazer uma viragem naquilo que diz respeito à assistência médica e medicamentosa para os nossos militares e familiares, bem como aos efectivos da Polícia Nacional, que também beneficiam delas”.
Já em relação à parte civil, deu a conhecer que ainda este mês será inaugurado o novo Hospital Geral de Viana, e que ao longo do ano os hospitais gerais de Cacuaco (Luanda), Sumbe (Cuanza-Sul), Ndalatando (Cuanza-Norte) e de Ondjiva (Cunene).
“Como vêem, para a saúde toda a atenção é pouca e colocaremos os recursos que forem necessários para reduzir o défice que temos ainda em unidades hospitalares”, disse.
De igual modo, salientou que o Executivo colocará também toda a sua atenção à necessidade de formação e contratação dos quadros que vão trabalhar nestas unidades, sendo pois um processo contínuo.
Ainda em relação à nova unidade inaugurada, disse que a escolha da data (4 de Abril) deveu-se ao facto de as Forças Armadas terem dado o maior contributo para que fosse alcançada a paz e reconciliação nacional.
“Os angolanos, de uma forma geral, lutaram para o alcance da paz, mas, se quisermos ser justos, temos de destacar as forças armadas pelo contributo que deram à paz”, disse.
Acrescentou ainda que, por isso, elas trabalharam até aqui em condições precárias, uma vez que quem conheceu a anterior unidade e vê esta hoje, apesar de ainda não concluída, "é um salto bastante significativo".
Também em relação à obra, disse acreditar que lá para o final do próximo ano se possa ter a segunda fase concluída e entregue e assim se ter um Hospital Militar Principal/Instituto Superior à altura do prestígio que as forças armadas granjearam ao longo dos anos. SC/ADR