Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, exigiu celeridade na execução da obra do Hospital Geral de Viana, cuja conclusão se prevê para Dezembro deste ano.
Em construção desde Agosto de 2021, numa área de 25 mil metros quadrados, no Distrito Urbano do Zango, a infra-estrutura encontra-se a 82 por cento de execução física.
Ao falar à imprensa no final da jornada de campo às obras desta unidade de Viana e do Hospital de Queimados do Kilamba, em Luanda, João Lourenço afirmou que esperava encontrar a infra-estruta num estadio de execução mais adiantado.
Chamou atenção ao empreiteiro para a necessidade do cumprimento dos prazos definidos aquando do contrato.
“Temos o nosso fiscal que nos cobra (os angolanos são o nosso fiscal) e, por esta razão, nós temos de fazer questão de exigir o mesmo dos empreiteiros”, afirmou, acrescentando que estes também devem preocupar-se com a necessidade da execução das empreitadas nos prazos acordados.
Avaliada em 125 milhões e 500 mil euros, a obra está a cargo da construtora Vamed, de origem austríaca.
A unidade hospitalar terá capacidade para 356 camas, dentre as quais 34 berços, de acordo com dados do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Saúde, aos quais a ANGOP teve acesso, e poderá empregar mil e 200 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de imagiologia e de laboratório.
Contempla, entre outros serviços, cinco salas de operação, oito enfermarias de internamento, centro de diagnóstico centralizado, devendo o serviço de emergência contar com os sectores de obstetrícia e ginecologia, pediatria, ortopedia e medicina geral.
Terá consultas externas de clínica geral, cardiologia, neurologia, otorrino, oftalmologia, ortopedia/traumatologia, ginecologia/obstetrícia, estomatologia, urologia, cirurgia geral, anestesiologia e oncologia.
O hospital Geral de Viana terá também serviço de endoscopia, laboratórios, imagiologia, diálise, bloco operatório e reabilitação e terapia.
Estima-se que o município de Viana tenha mais de dois milhões de habitantes, sendo um dos mais populosos da província de Luanda e com maior carência de unidades sanitárias. VC/AL/ADR