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PR inaugura Hospital de Geral de Cacuaco "Heróis de Kifangondo"

     Política              
  • Luanda • Sexta, 19 Julho de 2024 | 10h47
Hospital Geral de Cacuaco Heróis de Kifangondo
Hospital Geral de Cacuaco Heróis de Kifangondo
Pedro Parente-ANGOP

Cacuaco - O Presidente da República, João Lourenço, inaugurou esta sexta-feira, em Luanda, o Hospital Geral de Cacuaco “Heróis de Kifangondo", com capacidade para 300 camas, 150 das quais dedicadas à pediatria.

Acompanhado da primeira-dama Ana Dias Lourenço, o Chefe de Estado começou por assistir um vídeo promocional sobre o hospital, descerrou a placa de inauguração, bem como efectuou uma visita guiada ao hospital.

A unidade hospitalar que  vai empregar mais de mil profissionais, oferece num único bloco os serviços ambulatoriais, nas especialidades de quimioterapia, oncologia e de imagiologia, esta última com uma área extensa de 18 zonas de internamentos.

Construído num terreno de seis hectares, possui um edifício principal composto por blocos de emergências, logística e laboratório, o bloco B de dois pisos é reservado para consultas externas, enquanto os blocos C, com mesmo número de pisos, é dedicado a pacientes de hemodiálise e reabilitação.

A unidade conta igualmente com cinco edifícios periféricos de Oncologia, refeitório, apoio a área técnica, morgue e lavandaria.

As obras, que estiveram a cargo da construtora Vamed, iniciaram em Novembro de 2021, e custaram ao Estado angolano 139 milhões e 216 mil euros.

Com esta infra-estrutura, de 50 anos de vida útil e a beneficiar de reabilitação bi-anualmente, eleva-se para 21 unidades sanitárias em Cacuaco, das quais seis centros médicos, 13 postos de saúde e um hospital municipal.  

De recordar que no passado mês de Abril o Hospital Geral de Viana Bispo Emílio de Carvalho, com capacidade para 356 camas, foi inaugurado pelo Chefe de Estado, João Lourenço.

No âmbito da melhoria do Sistema Nacional de Saúde, a construção de novos hospitais tem sido uma aposta constante da governação, com o surgimento de novas unidades de referência e de outros níveis em todas províncias do país.

Crescimento do Sistema Nacional de Saúde

A construção de hospitais, centros e postos de saúde visa garantir que os serviços de saúde chegam a todos os que deles necessitam.

Desde 2017, o governo investiu na construção, expansão e reabilitação de mais de 163 novas unidades de saúde, das quais 155 são para cuidados primários.

Deste modo, a capacidade de camas aumentou de um mínimo de 13.426 para 37.808 no período de 2017 a 2022.

 O acesso aos cuidados primários de saúde triplicou, tendo passado de 25% para 70%.

O Serviço Nacional de Saúde conta hoje com 13 Hospitais Centrais e de Especialidade, seis Institutos, 23 Hospitais Gerais e Provinciais, 172 Hospitais Municipais, 800 Centros de Saúde e 2.311 postos de Saúde, perfazendo 3.325 unidades.

Em 2017, apenas três províncias dispunham de serviços especializados de hemodiálise, enquanto em 2022 esse número passou para dez províncias, com uma capacidade de atendimento de mais de três mil utentes por semana.

Foram construídos de raiz oito hospitais de referência nacional.

Por isso, a carteira de projectos a nível central prevê 31 projectos de investimento público, com destaque para 14 hospitais gerais, três hospitais materno-infantis de nível terciário, 10 unidades de tratamentos especializados, com realce para os futuros Hospital dos Queimados, Hospital de Oncologia, Hospital de Traumatologia e Hospital de Oftalmologia.

Foi já reinaugurado o Hospital Especializado Neves Bendinha, o Hospital Geral de Caxito, de Viana, o Hospital Militar Principal e há perspectiva de se inaugurar os hospitais gerais do Sumbe, Ondjiva, de Ndalatando, o Hospital Geral Pedalé (em Luanda) e o Hospital Municipal do Luau.

Serão ainda construídos os Hospitais Gerais da Catumbela, do Bailundo, do Dundo, de Malanje, e concluído o Hospital Geral de Mbanza Kongo.

Ao nível local no âmbito do PIIM, estão em construção 163 unidades sanitárias que vão aumentar a cobertura nos níveis de proximidade.

Só na última legislatura, ingressaram para o serviço público de saúde 41.093 novos profissionais, de entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos de apoio hospitalar e técnicos do regime geral.

Praticamente todos os médicos formados no país e no exterior foram enquadrados e cerca de 80% dos funcionários foram colocados nos municípios e promovidos 53.461 funcionários do sector da saúde.

Até 2027, prevê-se admitir cerca de 10.800 médicos e 78.500 enfermeiros para integrarem as unidades sanitárias em construção e a construir.VIC/ART

 

 

 





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