João Lourenço fala ao telefone com Tshisekedi sobre cessar-fogo

     Política              
  • Luanda • Quarta, 31 Julho de 2024 | 18h41
Presidente da República, João Lourenço, fala durante o encontro com homólogo da Estónia
Presidente da República, João Lourenço, fala durante o encontro com homólogo da Estónia
Pedro Parente-ANGOP

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, conversou esta quarta-feira, ao telefone, com o seu homólogo da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, sobre o acordo de cessar-fogo na região leste deste país.

O acordo, alcançado sob mediação de Angola, terça-feira, em Luanda, durante a 2ª reunião ministerial sobre a situação de paz e segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC), estabelece um cessar-fogo, a partir da meia noite do dia 4 de Agosto.

A reunião, orientada pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, juntou à mesa os chefes de diplomacia da RDC, Thérèse Kayikwamba Wagner, e do Rwanda, Olivier Jean Patrick Nduhungirehe, sendo que, de acordo com o comunicado final da reunião, o cessar-fogo será supervisionado pelo Mecanismo de Verificação Ad Hoc reforçado.

O encontro realizou-se na sequência da sessão ministerial de 21 de Março de 2024, em que as delegações dos três países concluíram ser imperativo o alcance de uma paz sustentável no leste da RDC, para potenciar o desenvolvimento económico e o bem-estar social das comunidades dos dois países vizinhos e da sub-região dos Grandes Lagos.

Essas iniciativas visam incentivar o diálogo ao mais alto nível e restabelecer um ambiente de confiança entre ambas as partes, para evitar que a actual crise política se transforme num conflito regional.

O conflito no leste da RDC, que persiste desde 2022, envolve forças do movimento rebelde M23, que supostamente apoiadas por forças do governo rwandês.

Os ataques, que retomaram em Dezembro de 2023, tâm como alvo civis, bem como a violação dos direitos humanos, incluindo a ocupação de várias áreas no território congolês, o que constitui uma clara violação dos Processos de Luanda e Nairobi, prejudicando assim os esforços e as iniciativas diplomáticas para a paz e estabilidade na RDC. SC/ART





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